domingo, 6 de dezembro de 2009

DETALHES DO CACHIMBO TIPO CALABASH USADO POR SHERLOCK HOLMES

DETALHES DO CACHIMBO TIPO CALABASH USADO POR SHERLOCK HOLMES.

"Foi o que aconteceu comigo e, por exemplo queria ter na coleção um cachimbo, do tipo "CALABASH", do mesmo tipo e com os mesmos materiais, e com as mesmas medidas, que o personagem Sherlock Holmes, usava. Achei, e no local disseram que era fabricado, seguindo as dimensões originais. Conforme podem verificar no meu blog, por curiosidade, é algo incrível, pois é constituído da câmara de condensação, uma "Cabaça" típica planta da África,da piteira no material de "Âmbar", e do fornilho gigantesco, em "Meerschaum",feito na Turquia.Mas caros confrades, o incrível, é que é, tão grande, que transportar é difícil, desmontando as partes, corre-se o risco de quebra, então não se desmonta,para segurar, e fumar, fica-se numa posição desajeitada. Então procura-se a posição mais confortável, e claro quando se acha, posso afirmar a todos, e acreditem, com relação às fumadas;Frias e calmas, Não existe nada tão perfeito, que não se acha em nenhum outro tipo de cachimbo.
Observação ; Vejam no meu blog; abaixo; o cachimbo, que disse devido aos fatos acima expostos, o cachimbo foi usado em algumas,(poucas) fumadas. Fica em exposição, de um dos sonhos, de um cachimbeiro."
E o ser ou não ser, bem britânico, sobre o cachimbo de Sherlock me aguçou a curiosidade. Fui pesquisar e... incrível! O cachimbo vendido no Museu de Sherlock é Calabash! As estatuetas, medalhas e outros objetos com a figura dele, todos fumando o dito cachimbo- neste site e em outros. Mas...porém ...todavia...contudo ... o dito aparece em desenhos com outro cachimbo... daí o que se marca ... a identidade visual do "produto" Sherlockiano ficou sendo o calabash ... contra ou a favor do caro Sir Arthur Conan Doyle.
Mas temos: — A minha clientela está se estendendo pela Europa — disse Holmes, após alguns momentos, enchendo o seu velho cachimbo de raiz — Esta frase é parte da tradução de The Sign of Four publicado em Lippincott’s Magazine, Fev., 1890 As Aventuras de Sherlock Holmes, Volume IWilliam Gillette, o primeiro grande intérprete de Holmes, achou o cachimbo curvo mais fácil de pendurar na boca, quando atuando no palco. Ali ele estava participando na criação de Sherlock Holmes.Na verdade, não apenas Conan Doyle criou Holmes, mas William Gillette, Basil Rathbone, Nicholas Meyer... todos esses homens participaram na criação do Sherlock Holmes que conhecemos hoje. No final...um Viva a Sherlock e o charme do seu Calabash!.
Mas a históra é verdade. Eu comprei esse cachimbo na Musseum de Sherlock Holmes em Londres (sabendo que no tempo de Sherlock Holmes simplesmente não tinha esse cachimbo na Inglatera..).
OBSERVAÇÃO; essa história tinha escrito no musseum de Sherlock Holmes!.Também comprei o tobaco "Peterson - Sherlock Holmes" Que é um tobaco popular usado em Londres no tempo de Sherlock Holmes. Eu gosto muito! Não é muito forte, mas o gosto desse tobaco é interessante. O Peterson também fez um sériado cachimbos de Sherlock Holmes. Tipo: Sherlock Holmes Original, Dr. Watson, Bakerstreet e mais... Esses cachimbos são feitos no estilo velho desse tempo de Sherlock Holmes.
Vejam os cachimbos de Sherlock Holmes.
http://www.peterson.ie/http://www.sherlock-holmes.co.uk/
Uma outra coisa que talvez é interessante...Aqui tem um link pra uma foto de Conan Doyle. Posso imaginar que ele imaginava que o Sherlock Holmes usava o mesmo tipo de Cachimbo.:
http://www.prairieghosts.com/doyle1.jpg***E olhe aqui: http://www.sherlockholmesonline.com/images/panel-portrait.jpg
Um desenho do Sherlock Holmes que ficava juntos com uma história no "Strand Magazine". Sydney Paget que fez... O mesmo tipo de cachimbo que Conan Doyle usa na foto...
http://www.peterson.ie/pipes/sherlock-holmes.html

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

CACHIMBO TIPO CALABASH USADO POR SHERLOCK HOLMES

Quero sempre ter as melhores cachimbadas.
Para isso ser possível só existe uma maneira, usar cachimbos deexcelente qualidade, assim como os tabacos.Quando isto acontece com os cachimbeiros , sempre procurando o melhor,acabam tornando-se colecionadores. Foi o que aconteceu comigo e, por exemplo, queria ter na coleção um cachimbo, do tipo "CALABASH", do mesmo tipo e com os mesmos materiais, e com as mesmas medidas, que o personagem Sherlock Holmes, usava. Achei, e no local disseram que era fabricado, seguindo as dimensões originais. Conforme podem verificar no meu blog, por curiosidade, é algo incrível, pois é constituído da câmara de condensação, uma "Cabaça" típica planta da, África da piteira no material de "Âmbar", e do fornilho gigantesco, em "Meerschaum",feito na Turquia.Mas caros confrades, o incrível, é que é, tão grande, que transportar é difícil, desmontando as partes, corre-se o risco de quebra, então não se desmonta,para segurar, e fumar, fica-se numa posição desajeitada. Então se procura a posição mais confortável, e claro quando se acha, posso afirmar a todos, e acreditem, com relação às , fumadas.Frias e calmas, Não existe nada tão perfeito, que não se acha em nenhum outro tipo de cachimbo.
http://gregpipes.blogspot.com/
Observação; devido aos fatos acima expostos, o cachimbo foi usado, em algumas (poucas) fumadas. Fica em exposição, de um dos sonhos, de um cachimbeiro.

RESUMO DO SISTEMA, USADOS NOS CACHIMBOS PETERSON.

RESUMO DO SISTEMA, USADOS NOS CACHIMBOS PETERSON .

Friedrich e Heinrich Kapp, dois irmãos de NUREMBERG, da ALEMANHA, abriram uma loja de tabacos em DUBLIN, na Rua GRAFTON em 1865.
Eram conhecidos como os irmãos Kapp, a loja tinha uma reputação de uma firma, por ela mesma como fabricante e distribuidora de Meerschaum e de madeiras (Briar) de cachimbos de raiz.
A firma possuía o nome também por Charles Peterson. Ele se desviou dos irmãos por uma loja que tinha uma reputação radical, com novos cachimbos e idéias, e uma cabeça repleta de idéias e pensamentos radicais.
Peterson tinha patenteado um cachimbo, que o cachimbo tinha uma boa e engenhosa idéia, que fazia com que o tabaco não tivesse uma mistura desagradável, e proporcionasse uma fumada fria.
Uma não usual piteira, conservando a fumaça acima da língua, resolveu o problema do tabaco, de picar (processo de umidade), a língua pelo excesso de umidade, e dispersando o tabaco pelas raízes (ou o interior da boca).
Gostaria de deixar bem claro a todos, este processo é usado em cachimbos, curvos, e que apresentam na parte de baixo do fornilho , escrito PETERSON’S e abaixo está escrito sistema Standard ( ou seja normal).
Vou tentar explicar melhor, na câmara de condensação existem dois canais distintos, um que pela gravidade, fica acumulada a umidade, e impede que o tabaco ou, mistura ou fumo fiquem umedecidos, e outro canal, que está ligado diretamente ao fornilho, faz com que a fumaça venha seca, para a piteira para uma fumada fria.
Depende muito se o fumante está calmo, para ter um relaxamento completo, na fumada.
Era uma não usual aliança, mas de alguma maneira os irmãos e o Capitão, como Peterson começaram a ser conhecidos.
Reparem que nos cachimbos mais simples, está escrito K&P (Peterson), começou a ser conhecido, ou , vinculado ,
( foi estabelecido um vínculo, ligação). Kapp& Peterson nasceu, e décadas de negócios bem sucedidos , foram ,fundadas .
Com as recompensas da patente do sistema, uma bem estruturada campanha de avisos, e com conhecidas palavras.
De boca em boca a reputação, e os negócios tiveram grande sucesso.
Isto foi reconhecido quando um escritor ARTHUR CONAN DOYLE, escolheu de colocar o Peterson, na boca de seu, famoso e particular , detetive .
Sherlock Holmes, pelas linhas traçadas, estabelece a conexão entre o ato de fumar e o “homem pensando”.
Aparece nas fotos da caixa do cachimbo, como um juiz de toga e cabelos brancos, pensando.
A companhia retornou aos cumprimentos, de valor adicionando uma limitada edição de cachimbos modelos,
“Sherlock Holmes” 7 (sete) dias, um jogo de cachimbos, que seriam para serem usados um cachimbo, por dia. Baseados na figura de CONAN DOYLE’S, e agora seguindo com uma nova série, chamada-naturalmente ---
--“O Retorno de Sherlock Holmes”.
O sistema patenteado continua a serem feitos nas companhias atualmente. Entretanto, a não usual distribuição da fumaça, na boca divide os fumantes de cachimbo -- alguns adoram o sistema--, mas outros não, lembram do que eu mencionei que existiam dois grupos no tabaco, é a história que se repete.
Peterson possui e distribui as piteiras normais, mas continua a celebrar e promover que as soluções, e imaginação, de fazer os cachimbos, de um dos, três fundadores — Capitão.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

DESIGN DE CACHIMBOS COM W.Ø.LARSEN.


DESIGN DE CACHIMBOS COM W.Ø.LARSEN.

Como de costume, quando realizo viagens ao exterior, costumo visitar entre os diversos lugares, os Países Escandinavos.
Pois tenho afinidade com determinados lugares. E no Brasil, tenho entre outros, amigos da colônia escandinava.
Numa de minhas viagens, em 1992, estive na Dinamarca, e entre outros lugares, estive na Rua STROGADE, ( rua de pedestres), e visitei a loja de W.Ø. Larsen, que possui um museu, ao lado.
Vendo os maravilhosos cachimbos, que eles produziam, acabei fazendo amizade com o Øle Larsen , que me convidou a participar dos design de cachimbos que ele fazia.
Quero deixar bem claro, que as descrições de design de cachimbo, são, efetuadas em primeiro lugar em desenhos no papel, e posteriormente somente em madeiras de alta granulação e veios perpendiculares, que são separadas no início da escolha de madeiras a serem trabalhadas.
Então durante pouco mais de duas semanas eu comparecia, ao escritório dele e ficava durante horas conversando com ele.
Pacientemente, ele me ensinou a como fazer os design internos dos cachimbos, ou seja, os cachimbos, são feitos inicialmente pela parte interna dos fornilhos.
Ë uma idéia interessante, pois é baseado, da mesma maneira como são feitas as lareiras, nas casas, onde a fumaça produzida pela queima dos tabacos, deve ser dirigida à câmara de condensação, onde ocorre que ela é levada como se fosse num tubo de VENTURI ; a passagem é feita através, de uma aspiração forçada, para evitar que a fumaça fique presa no fornilho, ou no caso das lareiras, volte para o interior das casas.
Claro como ficou demonstrado, este processo só é feito em cachimbos de no mínimo, médios tamanhos de fornilho, e com design especial.
Outro ponto interessante é que, é dada a preferência a cachimbos de maiores tamanhos.
Existem muitos modelos, para serem mencionados, apenas vou citar a essência, do que foi dito, a fumaça dos cachimbos deve correr, ou escorregar pelas paredes dos fornilhos, suavemente, e penetrar na câmara de condensação, sem nenhum tipo de bloqueio, enfim uma fumada agradável.
Por exemplo, verifiquei que este conceito é seguido em parte por outras fábricas, que porem esquecem de continuar com a teoria, nas entradas para as câmaras de condensação.
São estes pontos e outros que identificam a qualidade, de conhecimento dos artesãos.
Isto facilitará as fumadas com os mais variados tipos de tabacos, e vejam o mais interessante, na Dinamarca, as maiorias dos tabacos, fumados, são do tipo flakes, então, percebemos que as idéias anteriores fazem sentido.
Adquiri na loja dele, alguns modelos específicos, para o uso de tabacos flakes.
Na loja dele, uma observação; todos os cachimbos que vi, no geral, de várias qualidades eram feitos à mão.
Conversando com ele, que me disse fazia os cachimbos com design internos de fornilhos, em casos onde sabia que a madeira era de excelente qualidade.
Pois somente quando a parte interna estava feita, é que iria se importar com os tipos de cortes, ou desenhos, das formas do cachimbo.
Posteriormente, irei anexar uma dedicatória que o Øle Larsen, fez para mim e o meu clube de cachimbos.
Gostaria, de ter tido tempo para conversar mais com ele, pois era uma pessoa muito boa.
Infelizmente, ele faleceu, e os parentes estão dirigindo os negócios e não sei que rumos tomaram na fabricação dos cachimbos.
Posso dizer que os cachimbos que adquiri de excelentes qualidades, e outros de média, qualidade, foram todos feitos para o prazer dos fumantes.

A HISTÓRIA DO FUMO BRASILEIRO.



A HISTÓRIA DO FUMO BRASILEIRO.
( 1985 )

Recebi este artigo autografado pelo autor que é :
Jean-Baptiste Nardi, com uma gentil dedicatória,
E assinada pelo autor (conforme anexo);

Pour um specialiste de la pipa.

RESOLVI FAZER UM RESUMO, COM MEU AMIGO:
EMILIO SACCHITELLA

Devido ao artigo ser muito extenso, com vários itens, e subitens, vou tentar resumir com algumas breves explicações.
A primeira pergunta; “porque o fumo?’’. O que se segue pode ser considerado como uma resposta.
Hoje o fumo é cultivado em todas as partes do mundo. Numerosas são as variedades de fumo, os métodos empregados e as finalidades comerciais e industriais. O fumo é um produto conhecido de todos e consumido pela maioria das pessoas; mas quantos sabem como o fumo chegou a ser um companheiro de cada dia? .
A este respeito à história do fumo brasileiro é talvez, de todas as mais significativas.
No Brasil atual coexistem todas as formas de produção do. Fumo.
Cultivam-se todos os tipos de fumos escuros e claros; a secagem é efetuada segundo os diversos métodos ( ao sol, em galpão, em estufa) e a matéria prima é destinada quer a exportação quer a transformação em corda(fumos de corda), em cigarros e charutos.
Podemos dizer que no Brasil estão reunidos todos os aspectos da produção do fumo.
É provavelmente um caso único e o estudo do fumo no Brasil, é o perfeito exemplo para tudo o que se faz nesta matéria no mundo.
O fumo existe no Brasil há séculos. A evolução que conhece a partir do descobrimento pelos europeus, faz com que se torne um produto tradicional, que tem um papel determinante na formação social e econômica do país.
O fumo aparece finalmente como uma das mais profundas raízes do Brasil, ao mesmo tempo em que um produto do futuro.

1-ORIGENS E EVOLUÇÃO

A - PLANTA MÁGICA.
A história do fumo no Brasil começa muito cedo, bem antes da chegada dos europeus.
A planta nasceu provavelmente, nos vales orientais dos ANDES BOLIVIANOS e se difundiu no atual território brasileiro atavés das migrações indígenas, sobretudo Tupi- Guarani.
Havia vários tipos de fumo, mas apenas duas plantas eram usadas e cultivadas; a Nicotiana Tabacum e a Nicotiana Rústica..
O fumo para os índios tinha um caráter sagrado e como a mandioca, o milho e muitas outras plantas, uma origem mítica. Seu uso era geralmente limitado aos ritos mágico-religiosos e como planta medicinal. Por isso era reservado unicamente
Aos pajés (feiticeiros). O fumo era utilizado para a iniciação dos pajés e nas cerimônias tribais. Por meio dele, o pajé entrava em transe no qual contatara os deuses, espíritos, almas dos mortos, ou ainda predizia o melhor momento para ir à caça, viajar ou atacar o inimigo. A fumaça era considerada purificadora? Protegia dos maus espíritos o jovem guerreiro, a roça, a safra, ou a comida.
Como planta medicinal curava as feridas, as enxaquecas ou as dores de estômago.
E tinham diversos outros hábitos, como seis usos diferentes para o fumo entre os índios da AMÉRICA DO SUL ( comido, bebido, mascado, chupado, em pó e fumado), o hábito de fumar era i mais relevante.
Era fumado num tipo de charuto, chamado CANGUEIRA; folhas de fumo secas, enroladas numa folha de milho ou palmeira, na forma de uma vela, cujas dimensões iam de 6 (seis)cm a 60 (sessenta)cm.
No início de novembro de 1492, os companheiros de CRISTÖVÃO COLOMBO, viram pela primeira vez os índios fumar.
Então começou a história de uma formidável expansão; em apenas um século o fumo passou a ser conhecido e usado no mundo inteiro, expandindo=se de duas maneiras.
A 1ª através dos marinheiros e dos soldados, para quem o fumo era um bom meio de se passar o tempo durante os longos meses que duravam as viagens. E o costume de se mascar, introduzindo assim o costume nas camadas populares dos países europeus, da África e do Oriente. O fumo então usado era unicamente de corda.
A 2ª maneira já revela a importância do Brasil na difusão do fumo pelo mundo.
Em 1530, após a expedição de Martim Afonso de Souza no sul do país, um donatário português. Luiz de Góis, em; 1542 levaram a planta a Portugal, e a história prosseguiu.

B-INÍCIO DO COMÉRCIO
Durante os três primeiros quartos do século XVI os colonos portugueses obtiveram
O fumo dos índios, através de um sistema de trocas, mas numerosas guerras fizeram que, por volta de 1570, ele começassem a cultivá-lo, no início para o próprio consumo e mais tarde para vende-lo, sob a instigação de comerciantes por motivos vários.
No decorrer do século XVII, o comércio do fumo conheceu no Brasil várias legislações ( liberdade. Contrato, impostos).
Mas resumindo o monopólio português foi estabelecido em 1674.

C-RESGATE DE ESCRAVOS
Não sabemos quando o fumo começou a ser utilizado para a compra de escravos na África. O tráfico começou em 1570 e supomos que o fumo apareceu no comércio somente no final do século XVII. O que é certo é que em 1637, os holandeses, em guerra contra Portugal, apoderaram-se do castelo de São Jorge da Mina, possessão portuguesa na África ocidental, controlando então o comércio nessa região, e,após o tratado de paz em 1641 eles proibiram o comércio de mercadorias européias aos portugueses, deixando livre apenas a compra dos rolos de fumo da Bahia e mais alguns gêneros menores, como a aguardente.
A partir de então, o fumo passou a ser o principal gênero de comércio, no escambo dos escravos na Costa da Mina, e entrou em quantidades reduzidas nas transações com outras regiões africanas (Angola), e a sua extinção na segunda metade do século XIX, fez a riqueza dos comerciantes baianos, (BRASIL).

D - APOGEU E COMÉRCIO
No final do século XVIII ocorreu o apogeu do comércio do fumo do Brasil colonial

E - NOVAS ÁREAS.
Na AGRICULTURA, uma política de desenvolvimento permitiu a criação de novas áreas fumaceiras, além da Bahia; o fumo passou a ser cultivado em Minas Gerais, Goiás, São Paulo, e sobretudo, no Rio Grande do Sul, com a chegada dos emigrantes europeus, em particular os alemães.

F – DIVERSIFICAÇÃO DAS INDÚSTRIAS.
No setor da indústria surgiram as fábricas de rapé, no Rio de Janeiro..Mas essa indústria foi desaparecendo aos poucos.
A indústria do charuto se desenvolveu durante todo o século XIX, e seu período de prosperidade situa-se entre 1870 e 1930. Durante muito tempo a fabricação de charutos permaneceu em estágio artesanal, efetuada pelos próprios produtores de fumo.
Algumas fábricas maiores destacavam-se como a Costa Ferreira & Penna, a Dannemann e a Suerdieck, todas na Bahia, e a Poock, no Rio Grande do Sul.
Ao chegar o século XX, a produção de charutos era de 70 milhões de unidades, das quais 90% produzidas na Bahia.

G – DIVERSIFICAÇÃO DA COMERCIALIZAÇÃO.
No Comércio, observa-se no século XIX uma diversificação. O desenvolvimento das comunicações internas ( novas estradas de rodagem e de ferro, companhias de navegação). Facilitou a circulação do fumo no país.
Criaram-se diferentes processos de comercialização, estruturas complexas entre os diferentes produtos (fumos em folha, em corda, desfiado,charutos,cigarros, rapé ), dos diferentes estados produtores e mercados.

H – CONCENTRAÇÃO.
Nas três primeiras décadas do século XX assiste-se à concentração agrícola e industrial e ao estabelecimento das estruturas atuais.

I – CONJUNTURAS FAVORÁVEIS.
De 1940 até hoje, o fumo brasileiro beneficiou-se de conjuntura favoráveis, em particular o crescimento do consumo de fumos claros (fenômeno mundial) e da crise que atingiu a Rodésia. Em 40 anos a área cultivada triplicou e a produção multiplicou-se por quatro.
A cultura de fumos claros no Rio Grande do Sul estendeu-se aos estados vizinhos de Santa Catarina ao Paraná, enquanto a Bahia enfrentava graves problemas com a má saída dos fumos escuros e a concorrência do estado de Alagoas, que passou a produzir o mesmo tipo de fumo, com qualidades e quantidades equivalentes.

J – A EXPORTAÇÃO
O setor de exportação foi favorecido, no final dos anos 60, pelo embargo da Rodésia,
Então grande produtor e exportado de fumos claros.

2 -- UMA HERANÇA QUE OS ÍNDIOS NOS DEIXARAM.

3 – No tráfico de escravos uma ”MOEDA” Forte; Fumo da Bahia.
4 – Rapé, charutos, cigarros; A Ascensão de uma história.
5 – Nordeste, Sul, Outras partes; as Bases de uma Estrutura no século
XIX, a Desconcentração.
6 -- Após Três Séculos, a Descoberta; Fumo é Ouro de Verdade.

E UMA GRANDE VERDADE; NO FUMO A ORIGEM DO IPI.
(IMPOSTO DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS).

domingo, 22 de novembro de 2009

BRIAR - O REI DOS CACHIMBOS


UM MAGRO ARBUSTO.

Então a árvore Branca Charneca, Erica Arbórea, foi descoberta. Mas isto não era tanto a árvore, como era
o que estava por debaixo dela.
Ali, encapsulado por dentro o embrulhado, o sistema de criar raízes, deste magro 15 por 20 pes(foot), alto magro,
De relevo endurecido, de um nó de madeira, quando cortado fora, ele deve ser limpo, curado, serrado, e finalmente transformado numa infinidade de modelos e formas de cachimbos, de vários tamanhos.
O que é melhor, se o nó de madeira é cortado fora da árvore cuidadosamente ( infelizmente isto, é uma coisa, que não é sempre, que acontece), as raízes não podem ser enterradas de novo, no rochedo ao sol , e ao mesmo tempo a ÉRICA ARBOREA, poderá produzir outro nó de madeira para a próxima geração para a colheita.


POROSIDADE SURPREENDENTE.

É um longo processo, para um nó de madeira se transformar num cachimbo, e não é qualquer nó de madeira que pode.
Quanto mais idade ter ( ou ser mais velho), será um melhor cachimbo.
Isto é por causa, que as outras arvores, o briar não possui anéis anuais, que se multiplicam conforme as idades.
Entretanto, existem linhas ou grãos na raiz do briar. A mais velha arvore que foi aquecida, a maior quantidade de grãos é produzida, e as linhas ficam mais perto. Isto é o grão que
torna possível, para a madeira respirar.
Desta maneira nós finalmente chegamos no final com uma madeira muito dura que irá queimar, mas não será de fácil carbonização, e é de uma surpreendente textura porosa.
Isto é porque os melhores cachimbos são relativamente leves no peso e são de uma fumada extremamente fria.


REDEMOINHOS (TIPOS DE VEIOS) DA MADEIRA



Existem basicamente três tipos de veios, ou grãos, da madeira desenhados na forma acabada; veios perpendiculares, os mais difíceis de achar e os de mais alto custo; os veios, do tipo olhos de pássaro, que possuem a aparência de pequenos nós da madeira, atualmente o final dos veios perpendiculares, obs.; um é cortado no plano vertical e outro no plano horizontal; e o outro tipo de grãos, que é cortado ao acaso, que não segue uma forma específica, mas está nas madeiras dos melhores cachimbos.
Existem diversas designações para as qualidades da madeira, que vão desde Standard até Extra Qualidade de madeira.
Quanto melhor a graduação das madeiras, tanto serão mais altos os custos da madeira acabada do cachimbo.
O artesão deve sempre escolher as suas melhores chances da Mãe NATUREZA
Isto é porque um perfeito grão é tão caro, entretanto o cachimbo pode exibr algumas menores imperfeições, que o preço será menor.

OBSERVAÇÃO; eu deveria falar sobre as idades da madeira

mas como tenho isto escrito no meu blog, não vou mencionar
novamente.

sábado, 21 de novembro de 2009

A CÂMARA DE CONDENSAÇÃO

A CÂMARA DE CONDENSAÇÃO

É na fabricação da câmara de condensação, que sai do fornilho que se atribui, a
menor importância daquela que tem.
Pode ser longa ou curta, e ter a importância do comprimento total do cachimbo;
Eu a prefiro do tipo longa, tem mais madeira e pode ter maior absorção, e pois a raiz é mais suave e leve da ebonite.
Deve ser perfeitamente alinhada, com o furo do fundo do fornilho.
Em alguns cachimbos achamos o furo do fornilho mais alto, mas é uma solução mal feita. Então o furo e o tabaco não vão a pratica, provocar a queima e a carbonização, dando origem à formação da parede de carvão, no fornilho.
No caso de se ter, por qualquer motivo uma variedade de câmara de condensação, colocada abaixo do fornilho e com o furo, saindo na posição vertical.
Na sua parte terminal a câmara de condensação se alarga, na parte interna. É um ponto muito delicado, pois as paredes da madeira são frágeis, ou finas.
E aqui acontece um ponto interessante que devo explicar; como mencionei agora pouco que na parte terminal a câmara de condensação se alarga na parte interna,
Aqui aparece o que chamamos a perna do terminal, ou seja, uma ante câmara, ou pré câmara, que causa um resfriamento rápido, e no caso das fabricações de hoje podiam aproveitar este espaço para colocarem os filtros de 9mm, mas não resolveram deixar esta perna de câmara ou pré câmara, por não poderem explicar a função.
Vários tipos de Câmaras de condensação.

Devido ao espaço ser reduzido ao mínimo, inversamente não se condensa.
Apenas para efeitos gerais vamos mencionar alguns tipos de câmaras de condensação.
Em muitos cachimbos curvos a câmara de condensação é deliberadamenre formada com um alargamento, ou uma espécie de formação até o fundo do fornilho e da câmara; este espaço serve muito bem para resfriar o fumo e outras vantagens sem dúvida, de chegar fresco e suave na boca.
Em compensação o resfriamento provoca umidade ma câmara e forma evidentemente complicações para a limpeza.A maior parte das câmaras de condensação são acabadas com a madeira acabada e torneadas em perfeita aderência com a piteira; aderência inclusive com a linha, bem alinhadas totalmente, sem partes não que estão fora de acabamento com a total forma de acabamento do cachimbo.
Quando mencionamos madeira, também estamos fazendo referência ao BAMBÚ.
Também estamos fazendo referências às câmaras de condensação em metais (inclusive prata). Ou do material, utilizado.
As fabricações referem-se à máxima robustez de unir as partes com segurança.

A PITEIRA

Atualmente de um modo geral, são fabricadas em ebonite ( para vulcanização, goma mesclada, descoberta na Inglaterra em 1878 e aperfeiçoada na parte química). É negra e brilhante, quando é nova; dotes de dureza e elasticidade, não causa mal aos dentes, não é do tipo “”limante””(lixa). Não oxida, e é formada de metacrilato e plexigas, deve ser feita à mão. Estima-se que 80% das piteiras sejam de ebonite.
Também existem piteiras de osso, lucite, que dizem que é um aperfeiçoamento da piteiras de ebonite, com melhore soluções de materiais com relação à compressão.
E é bonita como as piteiras de âmbar.
As secções podem ser ovais, retangulares, redondas, ou o que os artesãos propõem.
As secções retangulares são as preferidas, porque alargam a entrada do fumo, evitando que seja concentrado em um ponto da língua.
O furo parte da piteira com diâmetro de 3mm, e quando chega no final, , da embocadura com uma fissura de 1,5mm e larga até 7mm.
A ESPESSURA TOTAL DE UM FURO NA EMBOCADURA Ë DE NORMALMENTE DE 4mm.Então funcionará de modo cômodo
Gostaria de fazer uma menção que considero importante, nos cachimbos antigos,
A piteira(que é também a câmara de condensação), possuía a furação de 1,5mm a 2mm, e não como hoje que utilizam na saída da piteira até o fornilho 3,5mm a 4mm; isto faz parte de uma pesquisa que fiz em muitos cachimbos, e é de minha opinião.
Os diversos tipos de piteiras, vamos chamar assim para facilitar, depende dos tipos utilizados pelos diversos fabricantes e artesãos.
Não vou prosseguir pois estaria entrando numa fase que trataria de filtros e sistemas, que outros amigos já entraram e deram suas opiniões.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

COMO ACENDER O FORNILHO DE UM CACHIMBO.

Devemos sempre lembrar, que o cachimbo, é uma madeira viva, belíssima, e quente.
As formas são essencialmente elegantes. Os artesãos do cachimbo, fizeram uma forma (design), que funciona, é estético e racional.
Primeiramente, está apagado, para nossos sentidos e tatos antes de fumar, que virão posteriormente.O cachimbo é ecológico, típico produto da natureza.
Do ponto de vista é psicológico, e psicanalista, pelo ritual de fumar, repetidamente.
Modifica o comportamento, do fumante, pois é humano e vivo.
Tem a própria personalidade, e modifica a personalidade do fumante.
É altruísta pois é a companhia silenciosa, na solitude.
É humano e generoso, pelo fato de não pretender nenhuma exclusividade.
É calmante, e inspirador.

Etapas de como acender o cachimbo.Sempre que possível, utilizar fósforos do tamanho médio, ou longos.Os palitos devem ser acesos, deixando queimar a ponta da cabeça, para extinguir o fósforo, evitando, danos ao organismo, e gosto ruim no tabaco. Acender os palitos o máximo tempo possível, observando, as etapas. O primeiro palito deverá acender, girando o palito ao redor do fornilho, para fazer as cinzas, no tabaco. O segundo palito deverá acender o tabaco formando a chama, no tabaco. Observação; são as cinzas que manterão a chama acesa no tabaco. Vantagens dos palitos de fósforo; não deixam odores no tabaco, como por exemplo, os isqueiros com péssima qualidade de fluído. Proceder ao acendimento, sempre em duas etapas conforme acima descrito. Sempre ter em mente, que devido a pressão dos isqueiros a gás, o acendimento do tabaco, é mais profundo; ou seja fuma-se menor qtde de tabaco. Mas existem momentos, em que o vento aparece, então uso isqueiros, inclusive tenho o mesmo Zippo, que já uso, há 20 anos. Existem à venda nas bancas de camelôs, isqueiros de baixo custo, e que protegem os dedos da mão, em caso de vento. Isqueiros do tipo maçarico, tenham em mente, que se encostarem a chama numa folha de cedro, que vem em caixas de charutos, será formada, uma carbonização, preta que não sai, jamais. Imaginem se encosta, nas laterais do fornilho; tem início à carbonização daquelas partes. Com o tempo e a experiência, saberão como proceder ao acendimento, de uma forma mais fácil. Parece algo bem simples, mas é uma das etapas mais importantes.
Abs,
Gregorio gregheckerling@yahoo.com.br

terça-feira, 22 de setembro de 2009

CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS NA MANUTENÇÃO DE TABACOS

No artigo feito, como fazer a mistura de tabacos, deverá ser observado, que os tabacos quando são utilizados, já vem com determinado tipo de umidade, que foi determinado, na fabricação.
Os teores de umidade deverão ser mantidos, nas misturas finais.
Eu mencionei nos artigos feitos, que a mistura final, deverá ser colocada em sacos plásticos, com fecho do tipo ZIPLOCK, que se encontram à venda em supermercados.
Durante o manuseio das misturas, deverá sempre ser observados, alguns fatores interessantes, como por exemplo, o uso de luvas de plástico, para evitar a contaminação dos tabacos por agentes externos, como por exemplo; odores que são anormais, como o suor das mãos, que talvez possuam algum tipo de perfume utilizados em sabonetes, detergentes, etc.
Durante a realização das misturas, sempre observar os locais, onde são realizadas. Deverão ser observadas as condições de temperatura ambiente, assim como fazer as misturas em local não iluminado, pois estas poderão mudar as características originais, dos tabacos, modificando assim o produto final.
Não aconselho a utilização de potes de vidro, pois o vidro é higroscópico (deixa a umidade penetrar).
Quando forem colocar a mistura final, num saco plástico com fecho, ZIPLOCK
Gostaria de mencionar de verificarem o fator de umidade, e se for o caso, usem aquele recipiente, com uma válvula no topo, que pressionando espalha jatos de gotas pequenas, que se usa para umidificar as plantas.
Consiste e colocar água MINERAL, não pode ser destilado, nem outro tipo, pois somente a água mineral tem o pH neutro, e é livre de impurezas, como o cloro, substâncias alcalinas, etc.
Quando a mistura estiver pronta, colocar no saco com fecho ZIPLOCK, retirando todo o ar antes de fechar, ou seja, aconselho a fechar o saco aos poucos e ir retirando o ar, até o fechamento final.
Deverá ser lembrado que misturas, do tipo inglesa, que possuem tabacos do tipo oriental; como Virgínia e latakia, tendem a consumir mais água, então deverão ser melhores umidificadas.
Após o fechamento do saco plástico, que deverá ser do tipo de plástico mais grosso, e não do tipo de folha fina, e verificada as condições de ausência de ar; colocar o saco plástico em um recipiente plástico do tipo TAPEWEAR, que é utilizado para se guardarem alimentos na geladeira.
Este recipiente deverá ser lacrado, na tampa superior com esparadrapo, para evitar a entrada de ar.
Na parte de cima da tampa, adicionar os componentes da mistura feita, as percentagens, que entraram na preparação, peso total do tabaco, pesos individuais.
Este procedimento é aconselhado, para o caso de poderem repetir a mistura.
Em minha opinião a embalagem plástica, (TAPEWEAR), deverá ser guardada, num local escuro, seco, e claro que não seja aquecido, nem tenha qualquer tipo de cheiro.
Tempo mínimo, de estocagem 3 meses, para dar tempo para os tabacos da mistura, ficarem homogêneos, ou seja ficar uma mistura de melhor sabor final.
Gostaria de enfatizar que é muito importante a umidificação, pois se acontecer que quando forem retirar a mistura, estiver seca, poderão adicionar um pouco de água mineral, mas a mistura perderá as características iniciais, a que se destinou.
Por isso, quando resolverem retirar, observem as quantidades que deverão serem guardadas em outros sacos , menores com fecho ZIPLOCK.

ATENCIOSAMENTE,

SIGISMUNDO GREGORIO HECKERLING
gregheckerling@yahoo.com

COMO FAZER AS MISTURAS DE TABACO. PARTE I

I

Inicialmente é necessário conhecer algumas características de cada tabaco. Vou fazer um resumo, pois sou de opinião que posso fazer diferentes artigos, assim como vocês podem fazer diferentes misturas.
O motivo principal deste resumo, é que não consegui me adaptar a nenhuma das misturas existentes, então sou obrigado a fazer as minhas próprias misturas.
Vou mencionar alguns tabacos importantes, sem entrar em muitos detalhes, pois sou de opinião que poucos conhecem, e um breve relato irá ajudar mais que detalhes específicos.
TABACO VÍRGINIA, conhecido pelo baixo teor de nicotina, curado em estufa, que possui característica de alto teor de açúcares, então é suave ao ser fumado; mas não nos esqueçamos que existem outros tipos de tabacos.
TABACO VIRGÍNIA LIGHT, é derivado do VIRGÍNIA, de folhas, suaves, de cor amarelo claro, possui um sabor ligeiro e doce, com um delicado sabor, mas quando é rico em açúcares, dá uma “pegada” na língua.
TABACO MARYLAND é semelhante ao Burley, possui capacidade de absorver aromatizantes, possui processo de cura ao ar, e também a queima (combustão) é muito boa.
Claro, que a seguir citaríamos tabacos de outras regiões, mas vamos avançar e seguir aos principais ORIENTAIS.
TABACO LATAKIA, existe o da SIRIA de melhor qualidade, mais suave e o de CHIPRE, mais áspero, devido ao processo de defumação.
Como eu mencionei inicialmente, estou fazendo um resumo a fim de ajudar os confrades no preparo de misturas.
Ë claro que as misturas feitas vão depender do gosto do cachimbeiro, em saber analisar as misturas com relação ao sabor, queima (combustibilidade).
Eu tenho um gosto específico, pelos tabacos do tipo flakes, pois possuem queima lenta.
E também pelas misturas do tipo inglesas, que possuem latakia no seu preparo.
Não se esqueçam de terem caneta e papel para anotarem, as percentagens de tabaco.
E levarem sempre consigo, um pequeno caderno, para anotações de gosto, queima ao ar livre, e queima espontânea.
Inicialmente, começo com 100grs de tabaco do tipo neutro, cada país tem as fabricas que possuem o preparo dessa mistura, geralmente é Burley e Virgínia, e talvez outro tabaco, então se deve fumar a mistura, pois foi acrescentada outra parte igual de neutro ao Virgínia.
Verificar se a mistura feita está equilibrada, caso contrário adicionar o que falta.
No caso de se querer uma mistura inglesa, adicionar 20% de latakia escolhe-se o tipo que gosta, a mim é o latakia SIRIO.
No caso de uma mistura de queima lenta adicionar no máximo 30% de flakes, por exemplo. Caso queiram continuar a acrescentar outros ingredientes lembrem-se sempre que o máximo, é de 30%.
E sempre após o acréscimo de um determinado tipo de tabaco, deve-se experimentá-lo, fumando fora de casa ao vento, para verificar a queima, se é espontânea, ou pela ação do vento, levar sempre consigo um pequeno caderno para anotações.
No caso de chegarem a este ponto, e não acharem que a mistura ficou boa, não se preocupem, vocês já tem tudo anotado.
Pesem a mistura, coloque num saco plástico, tipo ZIP LOCK, encontra-se em supermercados.
E comecem a fazer outra vez a mistura que querem, sempre anotando e experimentando, o tabaco feito em diferentes circunstancias.
Os tabacos que faço no final da mistura sempre ficam em torno de 4KGS.
Quando acharem que ficou bom, misturem as misturas feitas e comecem experimentando e vendo o que falta, e acrescentando.
Ë IMPORTANTE LEMBRAR QUE É NECESSÁRIO, TER MUITA PACIÊNCIA E CALMA NO PREPARO DAS MISTURAS, LEMBREM-SE DE QUE QUANDO NÃO EXISTE A CALMA, O N’VEL DE ACIDEZ INTERNA DO ORGANISMO AUMENTA E OS GÔSTOS E SABORES DE TABACOS FICAM ALTERADOS.

Qualquer dúvida que tenham, entrem em contato.

ABS,
SIGISNUNDO GREGORIO HECKERLING
gregheckerling@yahoo.com.br

domingo, 13 de setembro de 2009

MOTIVOS DE USO DE ENZIMAS.

O uso de enzimas é feito para melhorar a qualidade do tabaco em determinados aspectos.
Por exemplo quando é necessária para retirar a acidez do tabaco, conforme o grau de acidez,
são utilizadas determinados tipos de enzimas.
A fermentação é sempre iniciada por enzimas formadas nas celas dos organismos vivos. Uma enzima é um catalisador natural que provoca uma mudança química sem ser afetado por isto.

TABACOS - RELAÇÃO FERMENTOS E ENZIMAS.

As folhas de tabaco verdes entram num processo de secagem, podem ser utilizadas no calor do sol, calor de queima de outros materiais, etc. Enzimas só funcionam quando tem água, por isso o tabaco sempre tem umidade, por isso os enzimas funcionam com água. Sem água as enzimas morrem.
Tabacos também podem sofrer outro tipo de fermentação, os tabacos do tipo black cavendish, por exemplo escurecem.
As proteínas fermentam e tem um leve aroma de amoníaco. O Ni (nitrogênio), forma amônia.
Aromáticos tem aroma, os fermentos tem certo tipo de aroma.
O tabaco do tipo latakia absorve o aroma, devido à defumação do processo.
Os tabacos têm pelo menos um processo de fermentação, desde a plantação até a colheita.
Esse é um dos motivos que os tabacos sendo higroscópicos, absorvem água. Por exemplo, se colocarmos um algodão molhado numa caixa de charutos, haverá a absorção de umidade.Os tabacos possuem aromas devidos á sua fermentação.
Uma mudança química em matéria animal e vegetal provocada por leveduras microscópicas, bactérias, ou mofos é chamada de fermentação. Exemplos de fermentação são o azedamento de leite, o crescimento da massa de pão, e a conversão de açúcares e amidos em álcool. Muitas substâncias químicas industriais e vários antibióticos usados em medicamentos modernos são produzidos através de fermentação sob condições controladas. O resultado da fermentação é que uma substância seja quebrada em compostos mais simples. Em alguns casos a fermentação é usada para modificar um material cuja modificação seria difícil ou muito cara se métodos químicos convencionais fossem escolhidos.
A fermentação é sempre iniciada por enzimas formadas nas celas dos organismos vivos. Uma enzima é um catalisador natural que provoca uma mudança química sem ser afetado por isto. A levedura comum é um fungo composto de minúsculas células tipo vegetais similares às bactérias. Suas enzimas invertase e zimase quebram açúcar em álcool e gás carbônico. Elas crescem o pão e transformam suco de uva em vinho. Bactérias azedam o leite produzindo ácidos láctico e buturico. Células do corpo humano produzem enzimas digestivas, como pepsina e renina que transformam comida em uma forma solúvel. Os produtos de fermentação foram usados desde a antigüidade Habitantes das cavernas descobriram que a carne envelhecida tem um sabor mais agradável que a carne fresca. Vinho, cerveja, e pão são tão velhos quanto a agricultura. Queijo, que envolve a fermentação de leite ou creme é outra comida muito antiga. O valor medicinal de produtos fermentados é conhecido de há muito tempo. Os chineses usavam coalho de feijão-soja mofado para curar infecções de pele há 3.000 anos atrás. Os índios da America Central tratavam feridas infetadas com fungos.
A verdadeira causa de fermentação, porém, não era compreendida até o século XIX. O cientista francês Louis Pasteur, enquanto estudando problemas dos cervejeiros e vinicultores da França, encontrou que um tipo de levedura produz vinho bom, mas um segundo tipo torna-o azedo. Esta descoberta conduziu à teoria da origem de doenças de Pasteur .
A química das fermentações é uma ciência nova que ainda está em suas fases mais iniciais. É a base de processos industriais que convertem matérias-primas como grãos, açúcares, e subprodutos industriais em muitos produtos sintéticos diferentes. Cepas cuidadosamente selecionadas de mofos, leveduras e bactérias, e são usadas. A Penicilina é um antibiótico que destrói muitas bactérias causadoras de doenças.
É derivado de um mofo que cresce em uma mistura fermentativa de substâncias cuidadosamente selecionadas para este propósito. A Penicilina industrial e muitos outros antibióticos se tornaram uma área muito importante da indústria farmacêutica. O Ácido cítrico é uma das muitas substâncias químicas produzidas por microorganismos. É usado em limpadores de metal e como um preservativo e agente de sabor em alimentos.
O ácido cítrico é uma das muitas substâncias químicas produzidas por microorganismos. É usado em limpadores de metal e como um preservativo e agente de sabor em alimentos. O Ácido cítrico é responsável pelo sabor azedo de frutas cítricas. Poderia ser obtido delas, mas necessitaria muitos milhares de frutos para produzir a quantia de ácido cítrico atualmente feita pela fermentação de melado com o mofo Aspergillus niger.
Um produto de fermentação, Terramicina, é adicionado a rações animais para acelerar o crescimento dos animais e os proteger de doenças. Certas vitaminas são feitas através de fermentação de mofos; e as próprias enzimas, extraídas de vários microorganismos, têm muitos usos na fabricação de alimentos e medicamentos. Fermentação Lática As bactérias utilizadas industrialmente são as anaeróbias e microaerófilas, para a produção de ácido acético, lático, glucônico, propiônico e outros, ou para a produção de alimentos como queijos, picles, chucrutes, vinagres, leites fermentados e outros. Os fungos também são usados na produção de ácidos por via fermentativa. Os principais ácidos são: cítrico, glucônico, fumárico, lático, gálico, ácidos graxos e outros. As bactérias envolvidas nos processos para obtenção de ácidos são principalmente as do gênero Acetobacter e Lactobacillus. As bactérias podem formar inúmeros ácidos diferentes. São, no entanto, de maior interesse econômico algumas das bactérias produtoras de ácido lático, ácido acético e de ácido propiônico. Os ácidos são provenientes da degradação anaeróbica de glicídeos por oxidação incompleta. Bactérias Seres unicelulares pertencentes à classe dos esquizomícetos, de estrutura muito simples e núcleo difuso, que se reproduzem por cissiparidade. As bactérias formam um ramo do reino vegetal segundo alguns autores. As bactérias têm importante papel na natureza, não só pela variedade de espécies, como também pela reprodução rápida e diversidade de fenômenos em que tomam parte. Devido à sua rápida multiplicação e ação bioquímica, as bactérias constituem um grupo de importância capital para o equilíbrio da natureza. São células procarióticas (anucleadas) que se destinguem do vírus por conterem, como as células eucarióticas (nucleadas) os ácidos desoxirribonucléico e ribonucléico, assim como pelo fato de poderem reproduzir-se independentemente do organismo que parasitam.
Distinguem-se das células eucariontes por não possuírem membrana que separa núcleo e citoplasma (membrana nuclear), nem aparelho respiratório organizado (mitocôndrias). Muitas bactérias apresentam formas resistentes denominadas esporos, que lhes permitem sobreviver por determinado tempo em condições adversas: temperaturas, ambientes secos, etc. Apesar do tamanho minúsculo, as bactérias podem ser vistas em microscópios ópticos.
Certas bactérias são móveis, graças a prolongamentos muito delgados chamados "cílios"; as não ciliadas são imóveis. No entanto, é principalmente a forma que diferencia umas das outras: podem ser esféricas (cocos), cilíndricas (bastonetes ou bacilos), espiraladas(espirilos) ou recurvadas(vibriões). Os cocos podem ser isolados (micro cocos) ou agrupados de dois em dois(diplococos) ou em cubos (sárcinas), em cadeia (estréptococos), em cachos (estafilococos).
A bactéria é constituída por citoplásma com núcleo difuso, limitada por uma membrana cuja camada externa contém mucilagem e cera. Vários tipos de coloração permitem distinguir diversos grupos de bactérias. A coloração explicita certos detalhes das bactérias e suas afinidades com corantes: algumas adquirem a coloração de Gram (Gram+ positivo), ao passo que outras não adquirem (Gram-negativo).
As culturas evidenciam colônias visíveis a olho nu e permitem o estudo morfológico dos germes. Algumas bactérias necessitam de oxigênio (aeróbias), outras não suportam o oxigênio livre (anaeróbias) e muitas podem adaptar-se à presença ou ausência desse gás (anaeróbias mistas ou facultativas).
A maioria das bactérias são parasitas ou saprófitas. Algumas são autotróficas. Sua riqueza enzimática lhes confere intensa atividade bioquímica: degradação de substâncias orgânicas, produção de gases, pigmentos e toxinas (exotoxinas e endotoxinas), depósitos de ferro ou enxofre. Sua proliferação só se é possível em certos limites de temperatura; as bactérias do solo desenvolvem-se à temperatura ambiente, as bactérias patogênicas entre 37 e 40ºC.
As bactérias são os agentes das fermentações e das putrefações; transformam as substâncias orgânicas do solo em substâncias minerais e em gases, fixam os gases do ar e enriquecem o solo de nitrogênio, fornecendo, assim, aos vegetais uma parte dos alimentos inorgânicos de que necessitam, interferindo também na digestão intestinal de muitos animais superiores. Algumas são patogênicas para o homem e animais, atuando pelas toxinas e pela perturbação digestiva que acarretam. Outras são comensais dos meios internos do homem e de animais, podendo até mesmo intervir em seu metabolismo: assim o bacilo amylobacter do tubo digestivo dos mamíferos permite que os herbívoros utilizem a celulose. Quanto às bactérias do solo, a maioria delas assegura a mineralização dos excrementos e dos cadáveres (nitrificação, por ex.), fechando assim os cíclos bioquímicos, enquanto algumas espécies(bacilos tetânicos, botúlico, perfringente, etc.) podem tornar-se patógenas.
Reconhecidas em estado fóssil nos terrenos primários, as bactérias também têm contribuído para a formação de rochas combustíveis (carvão, petróleo).

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A FABRICAÇÃO DOS CACHIMBOS HOJE

Entretanto é melhor falar sobre os cachimbos modernos, e os métodos atuais de fabricação, pois mudou nos últimos cem anos, que é como deveria ser como um dos mais pessoais e individualistas do tipo de pessoas de hoje.
Antes da II Guerra Mundial, era possível comprar altas qualidades de Briar (madeira), eram feitas desde 250 anos de idade. Mas com o crescimento da popularidade do cachimbo, os Briares antigos, foram usados, e altas qualidades de cachimbo eram feitas a partir de Briares de 100 anos de idade .
Os artesãos, geralmente só trabalham com madeiras de alta qualidade. Caso não trabalhem com as de primeira linha, utilizarão as de segunda linha, e assim por diante conforme as divisões de cada tipo , sempre procurando as de melhor qualidade.
Apenas para mencionar, existem dois estilos de grãos, ou veios, achados nas madeiras, de alta qualidade :
1) veios perpendiculares(straight grain);
2) olhos de pássaros(bird eyes), que são o final dos veios.
Existem artesãos, que só trabalham, com os briares de 1a linha, buscando o veio perfeito, do briar, e não tanto com a forma, que pudessem obter do briar disponível.
Hoje em dia o número de fumantes de cachimbo, continuou a crescer, e a qualidade dos Briares, começou a decair. Inclusive com o fato de Briares de alta qualidade, tornou-se difícil de achar artesãos para trabalhar.
Entretanto, os fumantes de cachimbo de hoje, tornaram-se mais sofisticados, e a procura de Briares de alta qualidade tornou-se difícil, para seus cachimbos, inclusive com o aumento do preço.
Atualmente, os melhores cachimbos são produzidos com Briares de 50-75 anos de idade, entretanto ocasionalmente algumas raridades são encontradas.
Nas lojas mais simples podem se achar Briares de menos de 50 anos de idade, e menores ainda.
A combinação da densidade da madeira, porosidade e gramatura dão o visual das características, do envelhecimento da madeira aos artesãos e finalmente ao fumante de cachimbos.
Como exemplo, de como a situação de Briares mudou, durante os anos de 1970, os Briares de alta qualidade, eram em torno de 5%. Outros 15% eram os de 1ª linha.
Imaginem a situação atual. Por esse motivo, tornou-se a produção de cachimbos com métodos mais modernos de tratamento, das madeiras para retirarem as seivas e resinas, para os fumantes terem uma boa impressão inicial.
Assim como os acabamentos externos, de formas rústicas, com jateamentos de areia (sandblasting), ou polidas, e outros tipos de acabamento, para melhorar o visual dos cachimbos.

sábado, 15 de agosto de 2009

RESUMO DOS CACHIMBOS CHARATAN

Os cachimbos da marca Charatan, inicialmente feita por Frederick Caharatan, um imigrante russo, em 1863 em Londres. Quando Caratan saiu, o filho Reuben assumiu a direção, por volta de 1910. A esposa de Reuben vendeu, quando ele faleceu.
Iniciaram fazendo os seus próprios cachimbos de briar, a partir de ebauchons, durante aproximadamente 97 anos, até 1960, totalmente dirigida pela família Charatan. Os cachimbos da marca Charatan, eram considerados os melhores cachimbos do mundo.
Existia um comentário por volta de 1960, que a Dunhill, a Comoy, a Barling e os outros, faziam formas perfeitas sem se preocuparem com a aparência dos veios do briar, enquanto a Charatan buscava o veio perfeito, do briar, e não tanto com a forma. E este comentário era verdadeiro. Os fabricantes de cachimbos Charatan sempre procuraram o melhor veio, que eles pudessem obter do briar disponível.
Charatan não fazia os seus cachimbos, similares a qualquer dos outros cachimbos, da época. As outras companhias usavam, novas máquinas automatizadas para dar forma aos seus cachimbos, assim eles obtinham somente o que a máquina produzia.
Os cachimbos da marca Charatan eram feitos a mão desde o início e assim foi enquanto a fábrica de Prescott Street esteve em serviço.
A Charatan não tinha condições de fazê-los diferentemente. Eles não possuíam o maquinário necessário para produzir um cachimbo, de máquinas automatizadas, até que a Ben Wade foi comprada em 1965, e, até 1973, eles ainda não tinham substituído as máquinas na fábrica da Prescott Street.
Os cachimbos mudavam o logotipo CP, conforme novos tipos de fabricação.
Seus mestres artesãos eram capacitados o suficiente, mas nunca exatamente.
A única maneira de se obter um cachimbo feito desta maneira nos dias de hoje seria comprar de pessoas como Mark Tinsky, David Jones, Bo Nordh ou outros.
São poucos os mestres artesãos que fazem tudo a mão. Os mestres da marca Charatan não usavam máquinas de qualquer tipo, formão e lixa eram o suficiente para seu trabalho.
A Charatan não utilizava formas de retirar a seiva, como outros faziam. Usavam os métodos antigos. Extraia as seivas do briar, através de cozimento a vapor sob pressão, e depois secava o briar em estufa, por um extenso período de tempo.
Tinham a menor parcela de desperdício, de que qualquer de outros modos.
Este método, permite a madeira, ficar com os poros completamente abertos e nenhum sabor desagradável ou seiva restava na madeira.
A razão deste trabalho extra por parte da Charatan não era para apressar a cura do briar, e sim para deixar que a madeira estivesse completamente livre das resinas e seivas que pudessem deixar, qualquer sabor na fumada.
Outros utilizam processos de secagem das madeiras ao ar ( depois deles terem sido fervidos na primeira parte do processo), e presume-se que, sempre sobra algum sabor das resinas e seivas.
Na realidade, a Dunhill iniciou o seu "oil curing" originalmente para se ver livre das mesmas seivas e resinas. Os óleos que a Dunhill usava deixam o seu próprio sabor. E usavam outros processos para melhora o produto.
Em 1960, a Charatan foi vendida para a Lane Limited. Com exceção da introdução da piteira Double Comfort, a Lane deixou a companhia sozinha, dirigida pelos seus próprios funcionários, até por volta de 1965. No final de 1965, a Lane reestruturou a fábrica, como se verá abaixo, o que gerou o mito dos cachimbos "pré-Lane" e "pós-Lane".
Em 1978 ou 1979, a Dunhill comprou a Lane Limited, e este foi o fim da marca Charatan. Por mais de um século, a Charatan fez o melhor cachimbo do mundo.
Por volta de 1982, a Dunhill tinha fechado a fábrica da Prescott Street, e todos os Charatans tornaram-se, Dunhill, acabou a concorrência. Entre 1978 ou 1979 e 1982, os Charatans eram feitos na Prescott Street, mas marcados, por ordem da Dunhill, com a marca D.C. O que se pode dizer dos cachimbos Charatan Belvedere, feitos até 1965. Os Belvedere These possuíam veios bem retos, mas de gramatura fraca. Estes eram os Charatans lisos de classe inferior e tingidos cor de ameixa para realçar os veios.
Os Belvederes eram cachimbos de aprendizes, encontrados em um número reduzido de formas. Os bons eram classificados e vendidos, enquanto os com defeitos ou pequenas marcas eram descartados.
Posteriormente, os cachimbos da marca Charatan, continuaram a serem fabricados, mas com qualidades, completamente diferentes, das anteriores.

OBS; Sempre dei grande importância, aos mestres que conhecem e sómente utilizam as madeiras de veios de excelente qualidade, e com a concentração, dos grãos da madeira, pois, quando bem tratada, mesmo com antigos métodos, tem se um ótimo cachimbo.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

CURIOSIDADES DOS CACHIMBOS DA ITÁLIA

Como os automóveis italianos e roupas, um dos estilos da Itália é o de fabricação de cachimbos, que sempre foi determinado pelos estilos. Por exemplo, Castello foi uma dos primeiros cachimbos da Itália que fabricou uma forma, conhecida de acabamento, de único, tipo rústico (eles chamam de acabamento Sea Rock*rocha do mar*); mais tarde, Ascorti referiu- se a isto como acabamento final deles. Entretanto isto é confundido como jateamento de areia sob pressão (sandblasting), rusticamente é atualmente muito utilizada manualmente, acabamento da superfície (skillfully). Outra técnica de escavar é a New Deer (tipo camurça), de acabamento, que Ascorti foi o pioneiro. Isto envolve cuidadosamente, pequenas partes da madeira ao redor de circunferências do fornilho, dando uma rugosa superfície, com uma aparência de texturizada. Radice pegou esta idéia e fez a famosa "cera de vela" nas gravações. Ele e outros artesãos de cachimbo, escavaram a madeira e escavaram a madeira, nas câmaras de condensação e que sempre se confundiam, com o bambu. Mastro de Paja foi durante algum tempo, uma das maiores fábricas na Itália. Agora sob a direção de Alberto Montini, Mastro de Paja é quem faz alguns dos mais atrativos, em design, cachimbos que saem da Itália. Os cachimbos Castello usam dois tipos diferentes de logos (desenhos) :Em um deles esta estampado na madeira, perto da piteira, uma faixa branca, que somente é usada para a não exportação de cachimbos para U.S.A., e o acabamento da pedra diamante, que agora é reservada para séries especiais de colecionadores.Com a quantidade de artesãos de cachimbos, entrando no mercado e sendo descobertos todos os dias, é refrescante saber que a Itália renascentista, continua avançando.

CURIOSIDADES SÔBRE CACHIMBOS DA ITÁLIA




Vc sabe que passo quase o tempo todo, lendo e escrevendo artigos, pois como vc sou um apaixonado por literaturas de cachimbos, e de fuma-los.
Estive lendo um artigo de cachimbos italianos;
Como os automóveis italianos e roupas, uma dos estilos da Itália de fabricação de cachimbos, sempre foi determinado pelos estilos. Por exemplo, Castello foi uma dos primeiros cachimbos da Itália que fabricou uma forma de , conhecida acabamento único
de tipo rústicamento(êles chamam de acabamento Sea Rock*rocha do mar*; mais tarde, Ascorti referiu se a isto como acabamento final. dêles).
Entretanto isto é confundido como jateamento de areia sob pressão (sandblastig), rústicamente é atualmentemuito utilizada manualmente, acabamento da superficie(skillfully)
Outra tecnica de escavar é a New Deer (tipo camurça), de acabamento, que Ascorti foi o pioneiro. Isto envolve cuidadosamente, pequenas partes da madeira ao redor de circunferências do fornilho. dando uma rugosa superficie, com uma aparencia de testurizada. Radice pegou esta ideia e fez a famosa "cêra de vela"nas gravações.
êle e outros artesães de cachimbo, escavaram a madeira e escavaram a madeira, nas camaras de condensação e sempre se confundiam, com o bambu.
Mastro de Paja foi durante algum tempo, uma das maiores fábricas na Itália. Agora sob a direção de Alberto Montini, Mastro de Paja é quem faz algumas das mais atrativas,
em design, cachimbos que saem da Itália.
Os cachimbos Castello usam dois diferentes logos(desenhos): em um deles esta estampado na madeira,perto da piteira, uma faixa branca, que sómente é usada para não exportação de cachimbos para U.S.A., e o acabamento da pedra diamante, que agora é reservada para séries especiais de colecionadores. Eu tenho exatamente êste.modelo, tipo canadense.
Com a quantidade de artesães de cachimbos, entrando no mercado e sendo descobertos todos os dias, é refrescante saber que a Itália renascentista, continua avannçando


-SAVINELLI -UM RESUMO DA HISTORIA .
As Marcas Savinelli e Brebbia sempre andaram juntas, mas vamos falar apenas da MARCA SAVINELLI.

A MAIOR INDUSTRIA ITALIANA DE CACHIMBOS, E UMA DAS MAIORES DO MUNDO, TEM A POSIÇAO DE SER DE PROPRIEDADE INDIVIDUAL.

A origem foi em torno de 1876 quando, Achille Savinelli ABRIU UM NEGOCIO DE ARTIGOS PARA FUMANTES NA RUA (VIA) OREFICI, NO CENTRO DE MILÃO. Eram vendidos cachimbos de baixa qualidade.
As marcas SAVINELLI e BREBBIA sempre andaram juntas. Tive que repetir, pois nessa loja somente eram vendidos cachimbos ingleses e franceses, de baixa qualidade de material.
Em 1947. o neto do fundador em que o primeiro nome tambem era Achille, e juntamente com seu primo Enea Buzzi queriam mudar a produçao e produzir cachimbos de ALTA Qualidade da ITALIA tambem.
Mas os empresarios tinham personalidades diferentes e incompativeis.
Como consequencia, decidiram se separarem e assim e que BREBBIA e SAVINELLI, foram fabricadas em MOLINA DI BARASSO a 10KM de BREBBIA.(ADICIONEI esta explicação para entenderem melhor o resumo inteiro, que como disse e apenas um resumo).

Mais ou menos nessa época, dois irmãos de ACHILLE, abriram um negocio análogo( parecido), em Gênova.

Esta atividade comercial teve acompanhamento, do cachimbo moderno.

Entrou no negocio, da Rua Orefici, em 1920, Carlo Savinelli (filho de ACHILLE). Um apaixonado por cachimbos, de todas as formas e desenhos possiveis e imaginarios. E em comemoração a ele, foram colocados o nome de Savinelli, nas duas produçoes.

E o primeiro produto Savinelli feito, diretamente em torno de 1947, de afirmaçao, de um nome preciso e de forma italiana.

A Savinelli reconheceu o mérito duramente conquistado, com reconhecimento internacional, de uma linha italiana de cuja origem não se discute.

Do estabelecimento de Molina di Barasso, ao sul do lago de VARESE, o cachimbo que se espalhou, por todo o mundo.

O Japão tem a sociedade de distribuiçao de series do ¨¨ PONTO DE OURO¨¨, e da ¨¨JUBILEU¨¨, como ¨¨MISTER G¨¨ (GIANCARLO perpetuou a dinastia Savinelli com o Sistema Seco ( Filtro de madeira Balsa), e outra conhecida como e a AUTOGRAPH ( com a pequena assinatura), (ou sigla), feita a mão, e com letras douradas.

A Savinelli nunca teria de viajar longe para ver o artesão com uma caracteristica do tipo imaginativo, impressionante, ALBERTO PARONELLI, desde que sua fabrica e localizada perto do museu.O negocio e a loja estao situados em milao.

Aproximadamente 140.000cachimbos de varios tipos de qualidades, sao produzidos a cada ano. Entretanto faziam cachimbos de baixa qualidade, como produtos da SAVINELLI.

As famosa series de AUTOGRAPH com as iniciais AS.Podemos ressaltar que falar de alto grau, que os colecionadores apreciam, e 000, que e muito apreciada.

Atualmente uma das ultimas palavras em madeiras para cachimbos, e as usadas nos modelos da serie LINEA PIU 5.

Vamos fazer uma analogia, se eles faziam entre 100 modelos de diferentes tipos em 22 series; se forem multiplicados os diferentes tipos de acabamento rustico e polidos, cores normais e escuras, o numero e inestimavel.

Existe tambem um dos problemas de fumantes (cachimbeiros), que nao estao interessados nas series de AUTOGRPH, mas sim nas series de JUBILEU DE OUR, series que possuem pontos de ouro para identificar, ou dotes de ouro, e outros tipos.

A SAVINELLI quer atrair e conseiderar, produtos para diferentes tipos de fumantes de cachimbo.

ACHILLE faleceu em 1987.

ENEA BUZZI que começou a produzir cachimbos, junto com ACHILLE SAVINELLI, tem agora seu proprio negocio( que e a BREBBIA), e que foi passada a seu filho Luciano.( VIDE NOTA ADICIONADA).

Apequena cidade de BREBBIA pode ser alcançada ao norte do lago VARESE, e se misturam pois sao perto uma da outra.

Depois da separação da SAVINELLI, eles iniciaram a selecionada MPB(Manufaturas das Pipas Cachimbos BREBBIA).

Desde 1968 ele se chamavam somente BREBBIA.

E apenas um resumo.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

EXPERIÊNCIAS EM CACHIMBOS

CONSÊRTO DE UM CACHIMBO DE MEERSCHAUM. .
Feito com a ajuda do amigo Emilio Sacchitella.

Após fechar um furo em cachimbo de meerschaum, com gesso, e adicionar camada de araldite encima da camada de gesso, pois o gesso, sai da posição com qualquer movimento, e o araldite, segura e tem maior resistência 'a temperatura. Aconteceu que ao adicionar a camada de araldite, e colocar um escovilhão no fornilho, para impedir o fechamento do furo, da câmara de condensação (durante a colagem), o araldite fechou o furo e colou o escovilhão. Providências adotadas; Colocar uma raia (metal) de roda de motocicleta, de 3,20 mm de diâmetro, com a ponta aquecida em brasa, e ir raspando e girando de leve, com muito cuidado, para desentupir o canal. Acontece que na remoção do escovilhão êle se partiu, ficando 1,50cm dentro da câmara de condensação, impedindo a entrada do pino da piteira. Tentei retirar o escovilhão, limando internamente a câmara de condensação, que é o canal que leva ao furo do fornilho, com limas (especiais, mais finas) de Ourives, e de varios formatos, mas não deu totalmente certo, pois uma parte ficou colada dentro. Não dava para tirar, pois o arame se rompeu 1,50cm dentro da câmara de condensação, no início. Hoje fui a um relojoeiro que trabalha com consertos, de peças pequenas, e êle tirou, a parte que estava colada, e media 3,50cm de comprimento, eu não podia colocar a piteira, pois o arame não deixava a ponta da piteira entrar.
Observei o trabalho feito, e tem uma camada de araldite em cima do gesso, eu tinha agido corretamente, pois o gesso endurece e ao menor movimento, com pequena batida ele cai.

CONSÊRTO DE UM CACHIMBO DE MADEIRA.
Feito com a ajuda do amigo Emilio Sacchitella.

Um dos cachimbos que tenho, apresenta pequenas dimensões, nas parêdes na entrada da câmara de combustão, e como tem pouco uso, pois é um cachimbo especial, da marca
James Upshall, Tilshead England; devido ao pouco uso, e com grande interferência na ponta da piteira, para encaixe, na câmara de combustão, e pelo ressecamento da madeira, teve uma trinca
na parêde da câmara de combustão e na parte externa, difícil de achar pois estava debaixo de um veio da madeira, descobri pois a piteira encaixava, justa, então colei a madeira, com araldite, com o auxílio de uma agulha nas partes rachadas, e apertei tôda a piteira com esparadrapo.
E após isto dei uma lixada na ponta da piteira para diminuir a interferência, e como na ponta da piteira a medida do diâmetro, era de 12mm, e 12mm depois a medida do diâmetro era de 13mm,
portanto o espaço era oblíquo, procurei o auxílio de um ourives para fazer o anel, para fixar melhor, e evitar movimentos da madeira durante o uso, pois a madeira é um objeto vivo, tem movimentos, durante seu uso.
Desta maneira, vou evitar que a parte colada, quebre novamente, com danos ao cachimbo.

PROBLEMAS E MANUTENÇÃO EM CACHIMBOS

Serão apresentados, diversos tipos mais comuns de falhas que acontecem no uso dos cachimbos. São causados por acidentes de distrações, desordens do tipo emocional. O cachimbo pode ser carbonizado, de diversos modos:

a) É o caso mais frequente de uma viagem de carro, a trabalho, e esta preocupado pelo trabalho, deixando o cachimbo esquentar demais. Nesta situação, acontece com força do aumento de calor, e determinando um aumento continuo de temperatura do cachimbo, impedindo a colocação do mesmo em repouso, mesmo que o fumante sinta um gosto amargo e forte, que dificilmente reconhecera a situação com o olfato. Então tem inicio a carbonização. Mas devemos lembrar que algum agente externo pode contribuir, como o vento, por exemplo.
b) Carbonização no meio do fornilho, se o fumante percber no inicio, vai lixar a área, e colar, outro pedaço da madeira, utilizada no cachimbo. Caso contrario se furar para a parte externa, deverá fazer um furo cônico na parede, do cachimbo, com a parte maior para fora, e quando for colada, cortar o excesso que ficou para dentro.
c) Carbonização na borda externa, do fornilho, devera lixar todo o topo do cachimbo, diminuindo sua altura em 1mm ou 2mm. Pode ter outra alternativa, limando em ângulo a parte carbonizada e girando o cachimbo, para o trabalho ser uniforme.
d) Carbonização na parte interna do fornilho, devera diminuir o tamanho do cachimbo, lixando a parte do topo do cachimbo, em 1mm ou 2mm. Ou outra alternativa, é limando em ângulo conforme a carbonização e girando, o cachimbo, para o trabalho, ser uniforme, semelhante ao item c).
e) Caso a carbonização seja mais ou menos, no meio do fornilho, e seja de fora para dentro e não tenha perfurado o fornilho, é apenas uma questão de lixar se for pequena a falha, se for grande veja o ítem b).
Os casos existem das formas mais variadas, apenas citei como exemplo as formas, que acontecem com mais frequência.

CONSTRUÇÃO DE UM CACHIMBO

Vou fazer diversas considerações, e comentários de algumas fases, que considero importantes para a construção de um cachimbo. Mas para todos os efeitos, é o hobista, quem deverá definir as preferências. Depende das formas iniciais, que os blocos possuem, para o desenho, do cachimbo.Vou emitir opiniões pessoais, e quero deixar bem claro, a todos.Deve-se em primeiro lugar fazer os desenhos para a construção do fornilho, eu chamo de design, ou os desenhos de um fornilho, pois é como se fosse uma chaminé de uma residência.
Depois de construido e FEITO, o fornilho, com o espaço restante, da madeira é que será construído o cachimbo. Recomendo sempre deixar um espaço mínimo da madeira, ou a espessura da parede da madeira, de 3mm, principalmente na câmara de condensação, em qualquer posição. Prestem muita atenção, às espessuras da madeira na parte do fornilho, onde ele entra na câmara de condensação, ou seja na parte inferior e superior da câmara de condensação, onde se faz o ângulo com o fornilho, pois essa zona é a de maior temperatura do cachimbo. Quando estiverem fazendo os encaixes, da piteira na câmara de condensação, prestem atenção, nas dimensões das paredes, no encaixe. Pois se quiserem, usar filtro de 9mm, deverão deixar um espaço maior da câmara. Todos os desenhos do cachimbo, feitos, deverão, obedecer a normas técnicas de desenhos, por exemplo, a furação centro a centro do fornilho.
Caso não tenham idéia de desenhos técnicos, peçam ajuda a alguém. Estas são algumas das informações, que todo hobista, deveria fazer por escrito, antes de iniciar a construção do cachimbo, onde devera ter muita paciência, assim como deverá saber operar as maquinas, ou ferramentas a serem utilizadas, não numa primeira vez, mas com experiências anteriores, pois deverão se lembrar, que está sendo construído algo, de importância, e não simplesmente por divertimento. Outro fator de importância, é que o furo, que sai da câmara de condensação, deverá sair na posição da base inferior do fornilho, se sair numa posição acima, o tabaco não queimará totalmente, fazendo a camada de carbonização. Portanto deverá estar alinhado, com o fundo do fornilho. Prestem atenção nos desenhos técnicos.
Esta parte feita, poderão se preocupar com os formatos, externos. E devem observar os veios da madeira, para fazerem os cortes, da madeira de tal forma, que sejam visíveis. Aconselho a não passarem verniz ou tinta, pois os poros da madeira serão fechados, impedindo a troca de calor. Usem para polir cera de abelhas, encontradas nas casas especializadas, que vendem para polir os móveis da casa. Ou entrem em contato comigo, para uso exclusivo de cera de abelhas.

Faço estes tipos de comentários por experiências, que tive de observar, diversos casos de acidentes, sérios, ocorridos com pessoas sem experiência operacional. Antes de iniciar a construção do cachimbo, aconselho terem sempre por perto um estojo de primeiros socorros, e para isso peçam a ajuda, de alguém que sabe o que deverá conter no estojo.