terça-feira, 24 de novembro de 2009

DESIGN DE CACHIMBOS COM W.Ø.LARSEN.


DESIGN DE CACHIMBOS COM W.Ø.LARSEN.

Como de costume, quando realizo viagens ao exterior, costumo visitar entre os diversos lugares, os Países Escandinavos.
Pois tenho afinidade com determinados lugares. E no Brasil, tenho entre outros, amigos da colônia escandinava.
Numa de minhas viagens, em 1992, estive na Dinamarca, e entre outros lugares, estive na Rua STROGADE, ( rua de pedestres), e visitei a loja de W.Ø. Larsen, que possui um museu, ao lado.
Vendo os maravilhosos cachimbos, que eles produziam, acabei fazendo amizade com o Øle Larsen , que me convidou a participar dos design de cachimbos que ele fazia.
Quero deixar bem claro, que as descrições de design de cachimbo, são, efetuadas em primeiro lugar em desenhos no papel, e posteriormente somente em madeiras de alta granulação e veios perpendiculares, que são separadas no início da escolha de madeiras a serem trabalhadas.
Então durante pouco mais de duas semanas eu comparecia, ao escritório dele e ficava durante horas conversando com ele.
Pacientemente, ele me ensinou a como fazer os design internos dos cachimbos, ou seja, os cachimbos, são feitos inicialmente pela parte interna dos fornilhos.
Ë uma idéia interessante, pois é baseado, da mesma maneira como são feitas as lareiras, nas casas, onde a fumaça produzida pela queima dos tabacos, deve ser dirigida à câmara de condensação, onde ocorre que ela é levada como se fosse num tubo de VENTURI ; a passagem é feita através, de uma aspiração forçada, para evitar que a fumaça fique presa no fornilho, ou no caso das lareiras, volte para o interior das casas.
Claro como ficou demonstrado, este processo só é feito em cachimbos de no mínimo, médios tamanhos de fornilho, e com design especial.
Outro ponto interessante é que, é dada a preferência a cachimbos de maiores tamanhos.
Existem muitos modelos, para serem mencionados, apenas vou citar a essência, do que foi dito, a fumaça dos cachimbos deve correr, ou escorregar pelas paredes dos fornilhos, suavemente, e penetrar na câmara de condensação, sem nenhum tipo de bloqueio, enfim uma fumada agradável.
Por exemplo, verifiquei que este conceito é seguido em parte por outras fábricas, que porem esquecem de continuar com a teoria, nas entradas para as câmaras de condensação.
São estes pontos e outros que identificam a qualidade, de conhecimento dos artesãos.
Isto facilitará as fumadas com os mais variados tipos de tabacos, e vejam o mais interessante, na Dinamarca, as maiorias dos tabacos, fumados, são do tipo flakes, então, percebemos que as idéias anteriores fazem sentido.
Adquiri na loja dele, alguns modelos específicos, para o uso de tabacos flakes.
Na loja dele, uma observação; todos os cachimbos que vi, no geral, de várias qualidades eram feitos à mão.
Conversando com ele, que me disse fazia os cachimbos com design internos de fornilhos, em casos onde sabia que a madeira era de excelente qualidade.
Pois somente quando a parte interna estava feita, é que iria se importar com os tipos de cortes, ou desenhos, das formas do cachimbo.
Posteriormente, irei anexar uma dedicatória que o Øle Larsen, fez para mim e o meu clube de cachimbos.
Gostaria, de ter tido tempo para conversar mais com ele, pois era uma pessoa muito boa.
Infelizmente, ele faleceu, e os parentes estão dirigindo os negócios e não sei que rumos tomaram na fabricação dos cachimbos.
Posso dizer que os cachimbos que adquiri de excelentes qualidades, e outros de média, qualidade, foram todos feitos para o prazer dos fumantes.

A HISTÓRIA DO FUMO BRASILEIRO.



A HISTÓRIA DO FUMO BRASILEIRO.
( 1985 )

Recebi este artigo autografado pelo autor que é :
Jean-Baptiste Nardi, com uma gentil dedicatória,
E assinada pelo autor (conforme anexo);

Pour um specialiste de la pipa.

RESOLVI FAZER UM RESUMO, COM MEU AMIGO:
EMILIO SACCHITELLA

Devido ao artigo ser muito extenso, com vários itens, e subitens, vou tentar resumir com algumas breves explicações.
A primeira pergunta; “porque o fumo?’’. O que se segue pode ser considerado como uma resposta.
Hoje o fumo é cultivado em todas as partes do mundo. Numerosas são as variedades de fumo, os métodos empregados e as finalidades comerciais e industriais. O fumo é um produto conhecido de todos e consumido pela maioria das pessoas; mas quantos sabem como o fumo chegou a ser um companheiro de cada dia? .
A este respeito à história do fumo brasileiro é talvez, de todas as mais significativas.
No Brasil atual coexistem todas as formas de produção do. Fumo.
Cultivam-se todos os tipos de fumos escuros e claros; a secagem é efetuada segundo os diversos métodos ( ao sol, em galpão, em estufa) e a matéria prima é destinada quer a exportação quer a transformação em corda(fumos de corda), em cigarros e charutos.
Podemos dizer que no Brasil estão reunidos todos os aspectos da produção do fumo.
É provavelmente um caso único e o estudo do fumo no Brasil, é o perfeito exemplo para tudo o que se faz nesta matéria no mundo.
O fumo existe no Brasil há séculos. A evolução que conhece a partir do descobrimento pelos europeus, faz com que se torne um produto tradicional, que tem um papel determinante na formação social e econômica do país.
O fumo aparece finalmente como uma das mais profundas raízes do Brasil, ao mesmo tempo em que um produto do futuro.

1-ORIGENS E EVOLUÇÃO

A - PLANTA MÁGICA.
A história do fumo no Brasil começa muito cedo, bem antes da chegada dos europeus.
A planta nasceu provavelmente, nos vales orientais dos ANDES BOLIVIANOS e se difundiu no atual território brasileiro atavés das migrações indígenas, sobretudo Tupi- Guarani.
Havia vários tipos de fumo, mas apenas duas plantas eram usadas e cultivadas; a Nicotiana Tabacum e a Nicotiana Rústica..
O fumo para os índios tinha um caráter sagrado e como a mandioca, o milho e muitas outras plantas, uma origem mítica. Seu uso era geralmente limitado aos ritos mágico-religiosos e como planta medicinal. Por isso era reservado unicamente
Aos pajés (feiticeiros). O fumo era utilizado para a iniciação dos pajés e nas cerimônias tribais. Por meio dele, o pajé entrava em transe no qual contatara os deuses, espíritos, almas dos mortos, ou ainda predizia o melhor momento para ir à caça, viajar ou atacar o inimigo. A fumaça era considerada purificadora? Protegia dos maus espíritos o jovem guerreiro, a roça, a safra, ou a comida.
Como planta medicinal curava as feridas, as enxaquecas ou as dores de estômago.
E tinham diversos outros hábitos, como seis usos diferentes para o fumo entre os índios da AMÉRICA DO SUL ( comido, bebido, mascado, chupado, em pó e fumado), o hábito de fumar era i mais relevante.
Era fumado num tipo de charuto, chamado CANGUEIRA; folhas de fumo secas, enroladas numa folha de milho ou palmeira, na forma de uma vela, cujas dimensões iam de 6 (seis)cm a 60 (sessenta)cm.
No início de novembro de 1492, os companheiros de CRISTÖVÃO COLOMBO, viram pela primeira vez os índios fumar.
Então começou a história de uma formidável expansão; em apenas um século o fumo passou a ser conhecido e usado no mundo inteiro, expandindo=se de duas maneiras.
A 1ª através dos marinheiros e dos soldados, para quem o fumo era um bom meio de se passar o tempo durante os longos meses que duravam as viagens. E o costume de se mascar, introduzindo assim o costume nas camadas populares dos países europeus, da África e do Oriente. O fumo então usado era unicamente de corda.
A 2ª maneira já revela a importância do Brasil na difusão do fumo pelo mundo.
Em 1530, após a expedição de Martim Afonso de Souza no sul do país, um donatário português. Luiz de Góis, em; 1542 levaram a planta a Portugal, e a história prosseguiu.

B-INÍCIO DO COMÉRCIO
Durante os três primeiros quartos do século XVI os colonos portugueses obtiveram
O fumo dos índios, através de um sistema de trocas, mas numerosas guerras fizeram que, por volta de 1570, ele começassem a cultivá-lo, no início para o próprio consumo e mais tarde para vende-lo, sob a instigação de comerciantes por motivos vários.
No decorrer do século XVII, o comércio do fumo conheceu no Brasil várias legislações ( liberdade. Contrato, impostos).
Mas resumindo o monopólio português foi estabelecido em 1674.

C-RESGATE DE ESCRAVOS
Não sabemos quando o fumo começou a ser utilizado para a compra de escravos na África. O tráfico começou em 1570 e supomos que o fumo apareceu no comércio somente no final do século XVII. O que é certo é que em 1637, os holandeses, em guerra contra Portugal, apoderaram-se do castelo de São Jorge da Mina, possessão portuguesa na África ocidental, controlando então o comércio nessa região, e,após o tratado de paz em 1641 eles proibiram o comércio de mercadorias européias aos portugueses, deixando livre apenas a compra dos rolos de fumo da Bahia e mais alguns gêneros menores, como a aguardente.
A partir de então, o fumo passou a ser o principal gênero de comércio, no escambo dos escravos na Costa da Mina, e entrou em quantidades reduzidas nas transações com outras regiões africanas (Angola), e a sua extinção na segunda metade do século XIX, fez a riqueza dos comerciantes baianos, (BRASIL).

D - APOGEU E COMÉRCIO
No final do século XVIII ocorreu o apogeu do comércio do fumo do Brasil colonial

E - NOVAS ÁREAS.
Na AGRICULTURA, uma política de desenvolvimento permitiu a criação de novas áreas fumaceiras, além da Bahia; o fumo passou a ser cultivado em Minas Gerais, Goiás, São Paulo, e sobretudo, no Rio Grande do Sul, com a chegada dos emigrantes europeus, em particular os alemães.

F – DIVERSIFICAÇÃO DAS INDÚSTRIAS.
No setor da indústria surgiram as fábricas de rapé, no Rio de Janeiro..Mas essa indústria foi desaparecendo aos poucos.
A indústria do charuto se desenvolveu durante todo o século XIX, e seu período de prosperidade situa-se entre 1870 e 1930. Durante muito tempo a fabricação de charutos permaneceu em estágio artesanal, efetuada pelos próprios produtores de fumo.
Algumas fábricas maiores destacavam-se como a Costa Ferreira & Penna, a Dannemann e a Suerdieck, todas na Bahia, e a Poock, no Rio Grande do Sul.
Ao chegar o século XX, a produção de charutos era de 70 milhões de unidades, das quais 90% produzidas na Bahia.

G – DIVERSIFICAÇÃO DA COMERCIALIZAÇÃO.
No Comércio, observa-se no século XIX uma diversificação. O desenvolvimento das comunicações internas ( novas estradas de rodagem e de ferro, companhias de navegação). Facilitou a circulação do fumo no país.
Criaram-se diferentes processos de comercialização, estruturas complexas entre os diferentes produtos (fumos em folha, em corda, desfiado,charutos,cigarros, rapé ), dos diferentes estados produtores e mercados.

H – CONCENTRAÇÃO.
Nas três primeiras décadas do século XX assiste-se à concentração agrícola e industrial e ao estabelecimento das estruturas atuais.

I – CONJUNTURAS FAVORÁVEIS.
De 1940 até hoje, o fumo brasileiro beneficiou-se de conjuntura favoráveis, em particular o crescimento do consumo de fumos claros (fenômeno mundial) e da crise que atingiu a Rodésia. Em 40 anos a área cultivada triplicou e a produção multiplicou-se por quatro.
A cultura de fumos claros no Rio Grande do Sul estendeu-se aos estados vizinhos de Santa Catarina ao Paraná, enquanto a Bahia enfrentava graves problemas com a má saída dos fumos escuros e a concorrência do estado de Alagoas, que passou a produzir o mesmo tipo de fumo, com qualidades e quantidades equivalentes.

J – A EXPORTAÇÃO
O setor de exportação foi favorecido, no final dos anos 60, pelo embargo da Rodésia,
Então grande produtor e exportado de fumos claros.

2 -- UMA HERANÇA QUE OS ÍNDIOS NOS DEIXARAM.

3 – No tráfico de escravos uma ”MOEDA” Forte; Fumo da Bahia.
4 – Rapé, charutos, cigarros; A Ascensão de uma história.
5 – Nordeste, Sul, Outras partes; as Bases de uma Estrutura no século
XIX, a Desconcentração.
6 -- Após Três Séculos, a Descoberta; Fumo é Ouro de Verdade.

E UMA GRANDE VERDADE; NO FUMO A ORIGEM DO IPI.
(IMPOSTO DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS).

domingo, 22 de novembro de 2009

BRIAR - O REI DOS CACHIMBOS


UM MAGRO ARBUSTO.

Então a árvore Branca Charneca, Erica Arbórea, foi descoberta. Mas isto não era tanto a árvore, como era
o que estava por debaixo dela.
Ali, encapsulado por dentro o embrulhado, o sistema de criar raízes, deste magro 15 por 20 pes(foot), alto magro,
De relevo endurecido, de um nó de madeira, quando cortado fora, ele deve ser limpo, curado, serrado, e finalmente transformado numa infinidade de modelos e formas de cachimbos, de vários tamanhos.
O que é melhor, se o nó de madeira é cortado fora da árvore cuidadosamente ( infelizmente isto, é uma coisa, que não é sempre, que acontece), as raízes não podem ser enterradas de novo, no rochedo ao sol , e ao mesmo tempo a ÉRICA ARBOREA, poderá produzir outro nó de madeira para a próxima geração para a colheita.


POROSIDADE SURPREENDENTE.

É um longo processo, para um nó de madeira se transformar num cachimbo, e não é qualquer nó de madeira que pode.
Quanto mais idade ter ( ou ser mais velho), será um melhor cachimbo.
Isto é por causa, que as outras arvores, o briar não possui anéis anuais, que se multiplicam conforme as idades.
Entretanto, existem linhas ou grãos na raiz do briar. A mais velha arvore que foi aquecida, a maior quantidade de grãos é produzida, e as linhas ficam mais perto. Isto é o grão que
torna possível, para a madeira respirar.
Desta maneira nós finalmente chegamos no final com uma madeira muito dura que irá queimar, mas não será de fácil carbonização, e é de uma surpreendente textura porosa.
Isto é porque os melhores cachimbos são relativamente leves no peso e são de uma fumada extremamente fria.


REDEMOINHOS (TIPOS DE VEIOS) DA MADEIRA



Existem basicamente três tipos de veios, ou grãos, da madeira desenhados na forma acabada; veios perpendiculares, os mais difíceis de achar e os de mais alto custo; os veios, do tipo olhos de pássaro, que possuem a aparência de pequenos nós da madeira, atualmente o final dos veios perpendiculares, obs.; um é cortado no plano vertical e outro no plano horizontal; e o outro tipo de grãos, que é cortado ao acaso, que não segue uma forma específica, mas está nas madeiras dos melhores cachimbos.
Existem diversas designações para as qualidades da madeira, que vão desde Standard até Extra Qualidade de madeira.
Quanto melhor a graduação das madeiras, tanto serão mais altos os custos da madeira acabada do cachimbo.
O artesão deve sempre escolher as suas melhores chances da Mãe NATUREZA
Isto é porque um perfeito grão é tão caro, entretanto o cachimbo pode exibr algumas menores imperfeições, que o preço será menor.

OBSERVAÇÃO; eu deveria falar sobre as idades da madeira

mas como tenho isto escrito no meu blog, não vou mencionar
novamente.

sábado, 21 de novembro de 2009

A CÂMARA DE CONDENSAÇÃO

A CÂMARA DE CONDENSAÇÃO

É na fabricação da câmara de condensação, que sai do fornilho que se atribui, a
menor importância daquela que tem.
Pode ser longa ou curta, e ter a importância do comprimento total do cachimbo;
Eu a prefiro do tipo longa, tem mais madeira e pode ter maior absorção, e pois a raiz é mais suave e leve da ebonite.
Deve ser perfeitamente alinhada, com o furo do fundo do fornilho.
Em alguns cachimbos achamos o furo do fornilho mais alto, mas é uma solução mal feita. Então o furo e o tabaco não vão a pratica, provocar a queima e a carbonização, dando origem à formação da parede de carvão, no fornilho.
No caso de se ter, por qualquer motivo uma variedade de câmara de condensação, colocada abaixo do fornilho e com o furo, saindo na posição vertical.
Na sua parte terminal a câmara de condensação se alarga, na parte interna. É um ponto muito delicado, pois as paredes da madeira são frágeis, ou finas.
E aqui acontece um ponto interessante que devo explicar; como mencionei agora pouco que na parte terminal a câmara de condensação se alarga na parte interna,
Aqui aparece o que chamamos a perna do terminal, ou seja, uma ante câmara, ou pré câmara, que causa um resfriamento rápido, e no caso das fabricações de hoje podiam aproveitar este espaço para colocarem os filtros de 9mm, mas não resolveram deixar esta perna de câmara ou pré câmara, por não poderem explicar a função.
Vários tipos de Câmaras de condensação.

Devido ao espaço ser reduzido ao mínimo, inversamente não se condensa.
Apenas para efeitos gerais vamos mencionar alguns tipos de câmaras de condensação.
Em muitos cachimbos curvos a câmara de condensação é deliberadamenre formada com um alargamento, ou uma espécie de formação até o fundo do fornilho e da câmara; este espaço serve muito bem para resfriar o fumo e outras vantagens sem dúvida, de chegar fresco e suave na boca.
Em compensação o resfriamento provoca umidade ma câmara e forma evidentemente complicações para a limpeza.A maior parte das câmaras de condensação são acabadas com a madeira acabada e torneadas em perfeita aderência com a piteira; aderência inclusive com a linha, bem alinhadas totalmente, sem partes não que estão fora de acabamento com a total forma de acabamento do cachimbo.
Quando mencionamos madeira, também estamos fazendo referência ao BAMBÚ.
Também estamos fazendo referências às câmaras de condensação em metais (inclusive prata). Ou do material, utilizado.
As fabricações referem-se à máxima robustez de unir as partes com segurança.

A PITEIRA

Atualmente de um modo geral, são fabricadas em ebonite ( para vulcanização, goma mesclada, descoberta na Inglaterra em 1878 e aperfeiçoada na parte química). É negra e brilhante, quando é nova; dotes de dureza e elasticidade, não causa mal aos dentes, não é do tipo “”limante””(lixa). Não oxida, e é formada de metacrilato e plexigas, deve ser feita à mão. Estima-se que 80% das piteiras sejam de ebonite.
Também existem piteiras de osso, lucite, que dizem que é um aperfeiçoamento da piteiras de ebonite, com melhore soluções de materiais com relação à compressão.
E é bonita como as piteiras de âmbar.
As secções podem ser ovais, retangulares, redondas, ou o que os artesãos propõem.
As secções retangulares são as preferidas, porque alargam a entrada do fumo, evitando que seja concentrado em um ponto da língua.
O furo parte da piteira com diâmetro de 3mm, e quando chega no final, , da embocadura com uma fissura de 1,5mm e larga até 7mm.
A ESPESSURA TOTAL DE UM FURO NA EMBOCADURA Ë DE NORMALMENTE DE 4mm.Então funcionará de modo cômodo
Gostaria de fazer uma menção que considero importante, nos cachimbos antigos,
A piteira(que é também a câmara de condensação), possuía a furação de 1,5mm a 2mm, e não como hoje que utilizam na saída da piteira até o fornilho 3,5mm a 4mm; isto faz parte de uma pesquisa que fiz em muitos cachimbos, e é de minha opinião.
Os diversos tipos de piteiras, vamos chamar assim para facilitar, depende dos tipos utilizados pelos diversos fabricantes e artesãos.
Não vou prosseguir pois estaria entrando numa fase que trataria de filtros e sistemas, que outros amigos já entraram e deram suas opiniões.