terça-feira, 22 de setembro de 2009

CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS NA MANUTENÇÃO DE TABACOS

No artigo feito, como fazer a mistura de tabacos, deverá ser observado, que os tabacos quando são utilizados, já vem com determinado tipo de umidade, que foi determinado, na fabricação.
Os teores de umidade deverão ser mantidos, nas misturas finais.
Eu mencionei nos artigos feitos, que a mistura final, deverá ser colocada em sacos plásticos, com fecho do tipo ZIPLOCK, que se encontram à venda em supermercados.
Durante o manuseio das misturas, deverá sempre ser observados, alguns fatores interessantes, como por exemplo, o uso de luvas de plástico, para evitar a contaminação dos tabacos por agentes externos, como por exemplo; odores que são anormais, como o suor das mãos, que talvez possuam algum tipo de perfume utilizados em sabonetes, detergentes, etc.
Durante a realização das misturas, sempre observar os locais, onde são realizadas. Deverão ser observadas as condições de temperatura ambiente, assim como fazer as misturas em local não iluminado, pois estas poderão mudar as características originais, dos tabacos, modificando assim o produto final.
Não aconselho a utilização de potes de vidro, pois o vidro é higroscópico (deixa a umidade penetrar).
Quando forem colocar a mistura final, num saco plástico com fecho, ZIPLOCK
Gostaria de mencionar de verificarem o fator de umidade, e se for o caso, usem aquele recipiente, com uma válvula no topo, que pressionando espalha jatos de gotas pequenas, que se usa para umidificar as plantas.
Consiste e colocar água MINERAL, não pode ser destilado, nem outro tipo, pois somente a água mineral tem o pH neutro, e é livre de impurezas, como o cloro, substâncias alcalinas, etc.
Quando a mistura estiver pronta, colocar no saco com fecho ZIPLOCK, retirando todo o ar antes de fechar, ou seja, aconselho a fechar o saco aos poucos e ir retirando o ar, até o fechamento final.
Deverá ser lembrado que misturas, do tipo inglesa, que possuem tabacos do tipo oriental; como Virgínia e latakia, tendem a consumir mais água, então deverão ser melhores umidificadas.
Após o fechamento do saco plástico, que deverá ser do tipo de plástico mais grosso, e não do tipo de folha fina, e verificada as condições de ausência de ar; colocar o saco plástico em um recipiente plástico do tipo TAPEWEAR, que é utilizado para se guardarem alimentos na geladeira.
Este recipiente deverá ser lacrado, na tampa superior com esparadrapo, para evitar a entrada de ar.
Na parte de cima da tampa, adicionar os componentes da mistura feita, as percentagens, que entraram na preparação, peso total do tabaco, pesos individuais.
Este procedimento é aconselhado, para o caso de poderem repetir a mistura.
Em minha opinião a embalagem plástica, (TAPEWEAR), deverá ser guardada, num local escuro, seco, e claro que não seja aquecido, nem tenha qualquer tipo de cheiro.
Tempo mínimo, de estocagem 3 meses, para dar tempo para os tabacos da mistura, ficarem homogêneos, ou seja ficar uma mistura de melhor sabor final.
Gostaria de enfatizar que é muito importante a umidificação, pois se acontecer que quando forem retirar a mistura, estiver seca, poderão adicionar um pouco de água mineral, mas a mistura perderá as características iniciais, a que se destinou.
Por isso, quando resolverem retirar, observem as quantidades que deverão serem guardadas em outros sacos , menores com fecho ZIPLOCK.

ATENCIOSAMENTE,

SIGISMUNDO GREGORIO HECKERLING
gregheckerling@yahoo.com

COMO FAZER AS MISTURAS DE TABACO. PARTE I

I

Inicialmente é necessário conhecer algumas características de cada tabaco. Vou fazer um resumo, pois sou de opinião que posso fazer diferentes artigos, assim como vocês podem fazer diferentes misturas.
O motivo principal deste resumo, é que não consegui me adaptar a nenhuma das misturas existentes, então sou obrigado a fazer as minhas próprias misturas.
Vou mencionar alguns tabacos importantes, sem entrar em muitos detalhes, pois sou de opinião que poucos conhecem, e um breve relato irá ajudar mais que detalhes específicos.
TABACO VÍRGINIA, conhecido pelo baixo teor de nicotina, curado em estufa, que possui característica de alto teor de açúcares, então é suave ao ser fumado; mas não nos esqueçamos que existem outros tipos de tabacos.
TABACO VIRGÍNIA LIGHT, é derivado do VIRGÍNIA, de folhas, suaves, de cor amarelo claro, possui um sabor ligeiro e doce, com um delicado sabor, mas quando é rico em açúcares, dá uma “pegada” na língua.
TABACO MARYLAND é semelhante ao Burley, possui capacidade de absorver aromatizantes, possui processo de cura ao ar, e também a queima (combustão) é muito boa.
Claro, que a seguir citaríamos tabacos de outras regiões, mas vamos avançar e seguir aos principais ORIENTAIS.
TABACO LATAKIA, existe o da SIRIA de melhor qualidade, mais suave e o de CHIPRE, mais áspero, devido ao processo de defumação.
Como eu mencionei inicialmente, estou fazendo um resumo a fim de ajudar os confrades no preparo de misturas.
Ë claro que as misturas feitas vão depender do gosto do cachimbeiro, em saber analisar as misturas com relação ao sabor, queima (combustibilidade).
Eu tenho um gosto específico, pelos tabacos do tipo flakes, pois possuem queima lenta.
E também pelas misturas do tipo inglesas, que possuem latakia no seu preparo.
Não se esqueçam de terem caneta e papel para anotarem, as percentagens de tabaco.
E levarem sempre consigo, um pequeno caderno, para anotações de gosto, queima ao ar livre, e queima espontânea.
Inicialmente, começo com 100grs de tabaco do tipo neutro, cada país tem as fabricas que possuem o preparo dessa mistura, geralmente é Burley e Virgínia, e talvez outro tabaco, então se deve fumar a mistura, pois foi acrescentada outra parte igual de neutro ao Virgínia.
Verificar se a mistura feita está equilibrada, caso contrário adicionar o que falta.
No caso de se querer uma mistura inglesa, adicionar 20% de latakia escolhe-se o tipo que gosta, a mim é o latakia SIRIO.
No caso de uma mistura de queima lenta adicionar no máximo 30% de flakes, por exemplo. Caso queiram continuar a acrescentar outros ingredientes lembrem-se sempre que o máximo, é de 30%.
E sempre após o acréscimo de um determinado tipo de tabaco, deve-se experimentá-lo, fumando fora de casa ao vento, para verificar a queima, se é espontânea, ou pela ação do vento, levar sempre consigo um pequeno caderno para anotações.
No caso de chegarem a este ponto, e não acharem que a mistura ficou boa, não se preocupem, vocês já tem tudo anotado.
Pesem a mistura, coloque num saco plástico, tipo ZIP LOCK, encontra-se em supermercados.
E comecem a fazer outra vez a mistura que querem, sempre anotando e experimentando, o tabaco feito em diferentes circunstancias.
Os tabacos que faço no final da mistura sempre ficam em torno de 4KGS.
Quando acharem que ficou bom, misturem as misturas feitas e comecem experimentando e vendo o que falta, e acrescentando.
Ë IMPORTANTE LEMBRAR QUE É NECESSÁRIO, TER MUITA PACIÊNCIA E CALMA NO PREPARO DAS MISTURAS, LEMBREM-SE DE QUE QUANDO NÃO EXISTE A CALMA, O N’VEL DE ACIDEZ INTERNA DO ORGANISMO AUMENTA E OS GÔSTOS E SABORES DE TABACOS FICAM ALTERADOS.

Qualquer dúvida que tenham, entrem em contato.

ABS,
SIGISNUNDO GREGORIO HECKERLING
gregheckerling@yahoo.com.br

domingo, 13 de setembro de 2009

MOTIVOS DE USO DE ENZIMAS.

O uso de enzimas é feito para melhorar a qualidade do tabaco em determinados aspectos.
Por exemplo quando é necessária para retirar a acidez do tabaco, conforme o grau de acidez,
são utilizadas determinados tipos de enzimas.
A fermentação é sempre iniciada por enzimas formadas nas celas dos organismos vivos. Uma enzima é um catalisador natural que provoca uma mudança química sem ser afetado por isto.

TABACOS - RELAÇÃO FERMENTOS E ENZIMAS.

As folhas de tabaco verdes entram num processo de secagem, podem ser utilizadas no calor do sol, calor de queima de outros materiais, etc. Enzimas só funcionam quando tem água, por isso o tabaco sempre tem umidade, por isso os enzimas funcionam com água. Sem água as enzimas morrem.
Tabacos também podem sofrer outro tipo de fermentação, os tabacos do tipo black cavendish, por exemplo escurecem.
As proteínas fermentam e tem um leve aroma de amoníaco. O Ni (nitrogênio), forma amônia.
Aromáticos tem aroma, os fermentos tem certo tipo de aroma.
O tabaco do tipo latakia absorve o aroma, devido à defumação do processo.
Os tabacos têm pelo menos um processo de fermentação, desde a plantação até a colheita.
Esse é um dos motivos que os tabacos sendo higroscópicos, absorvem água. Por exemplo, se colocarmos um algodão molhado numa caixa de charutos, haverá a absorção de umidade.Os tabacos possuem aromas devidos á sua fermentação.
Uma mudança química em matéria animal e vegetal provocada por leveduras microscópicas, bactérias, ou mofos é chamada de fermentação. Exemplos de fermentação são o azedamento de leite, o crescimento da massa de pão, e a conversão de açúcares e amidos em álcool. Muitas substâncias químicas industriais e vários antibióticos usados em medicamentos modernos são produzidos através de fermentação sob condições controladas. O resultado da fermentação é que uma substância seja quebrada em compostos mais simples. Em alguns casos a fermentação é usada para modificar um material cuja modificação seria difícil ou muito cara se métodos químicos convencionais fossem escolhidos.
A fermentação é sempre iniciada por enzimas formadas nas celas dos organismos vivos. Uma enzima é um catalisador natural que provoca uma mudança química sem ser afetado por isto. A levedura comum é um fungo composto de minúsculas células tipo vegetais similares às bactérias. Suas enzimas invertase e zimase quebram açúcar em álcool e gás carbônico. Elas crescem o pão e transformam suco de uva em vinho. Bactérias azedam o leite produzindo ácidos láctico e buturico. Células do corpo humano produzem enzimas digestivas, como pepsina e renina que transformam comida em uma forma solúvel. Os produtos de fermentação foram usados desde a antigüidade Habitantes das cavernas descobriram que a carne envelhecida tem um sabor mais agradável que a carne fresca. Vinho, cerveja, e pão são tão velhos quanto a agricultura. Queijo, que envolve a fermentação de leite ou creme é outra comida muito antiga. O valor medicinal de produtos fermentados é conhecido de há muito tempo. Os chineses usavam coalho de feijão-soja mofado para curar infecções de pele há 3.000 anos atrás. Os índios da America Central tratavam feridas infetadas com fungos.
A verdadeira causa de fermentação, porém, não era compreendida até o século XIX. O cientista francês Louis Pasteur, enquanto estudando problemas dos cervejeiros e vinicultores da França, encontrou que um tipo de levedura produz vinho bom, mas um segundo tipo torna-o azedo. Esta descoberta conduziu à teoria da origem de doenças de Pasteur .
A química das fermentações é uma ciência nova que ainda está em suas fases mais iniciais. É a base de processos industriais que convertem matérias-primas como grãos, açúcares, e subprodutos industriais em muitos produtos sintéticos diferentes. Cepas cuidadosamente selecionadas de mofos, leveduras e bactérias, e são usadas. A Penicilina é um antibiótico que destrói muitas bactérias causadoras de doenças.
É derivado de um mofo que cresce em uma mistura fermentativa de substâncias cuidadosamente selecionadas para este propósito. A Penicilina industrial e muitos outros antibióticos se tornaram uma área muito importante da indústria farmacêutica. O Ácido cítrico é uma das muitas substâncias químicas produzidas por microorganismos. É usado em limpadores de metal e como um preservativo e agente de sabor em alimentos.
O ácido cítrico é uma das muitas substâncias químicas produzidas por microorganismos. É usado em limpadores de metal e como um preservativo e agente de sabor em alimentos. O Ácido cítrico é responsável pelo sabor azedo de frutas cítricas. Poderia ser obtido delas, mas necessitaria muitos milhares de frutos para produzir a quantia de ácido cítrico atualmente feita pela fermentação de melado com o mofo Aspergillus niger.
Um produto de fermentação, Terramicina, é adicionado a rações animais para acelerar o crescimento dos animais e os proteger de doenças. Certas vitaminas são feitas através de fermentação de mofos; e as próprias enzimas, extraídas de vários microorganismos, têm muitos usos na fabricação de alimentos e medicamentos. Fermentação Lática As bactérias utilizadas industrialmente são as anaeróbias e microaerófilas, para a produção de ácido acético, lático, glucônico, propiônico e outros, ou para a produção de alimentos como queijos, picles, chucrutes, vinagres, leites fermentados e outros. Os fungos também são usados na produção de ácidos por via fermentativa. Os principais ácidos são: cítrico, glucônico, fumárico, lático, gálico, ácidos graxos e outros. As bactérias envolvidas nos processos para obtenção de ácidos são principalmente as do gênero Acetobacter e Lactobacillus. As bactérias podem formar inúmeros ácidos diferentes. São, no entanto, de maior interesse econômico algumas das bactérias produtoras de ácido lático, ácido acético e de ácido propiônico. Os ácidos são provenientes da degradação anaeróbica de glicídeos por oxidação incompleta. Bactérias Seres unicelulares pertencentes à classe dos esquizomícetos, de estrutura muito simples e núcleo difuso, que se reproduzem por cissiparidade. As bactérias formam um ramo do reino vegetal segundo alguns autores. As bactérias têm importante papel na natureza, não só pela variedade de espécies, como também pela reprodução rápida e diversidade de fenômenos em que tomam parte. Devido à sua rápida multiplicação e ação bioquímica, as bactérias constituem um grupo de importância capital para o equilíbrio da natureza. São células procarióticas (anucleadas) que se destinguem do vírus por conterem, como as células eucarióticas (nucleadas) os ácidos desoxirribonucléico e ribonucléico, assim como pelo fato de poderem reproduzir-se independentemente do organismo que parasitam.
Distinguem-se das células eucariontes por não possuírem membrana que separa núcleo e citoplasma (membrana nuclear), nem aparelho respiratório organizado (mitocôndrias). Muitas bactérias apresentam formas resistentes denominadas esporos, que lhes permitem sobreviver por determinado tempo em condições adversas: temperaturas, ambientes secos, etc. Apesar do tamanho minúsculo, as bactérias podem ser vistas em microscópios ópticos.
Certas bactérias são móveis, graças a prolongamentos muito delgados chamados "cílios"; as não ciliadas são imóveis. No entanto, é principalmente a forma que diferencia umas das outras: podem ser esféricas (cocos), cilíndricas (bastonetes ou bacilos), espiraladas(espirilos) ou recurvadas(vibriões). Os cocos podem ser isolados (micro cocos) ou agrupados de dois em dois(diplococos) ou em cubos (sárcinas), em cadeia (estréptococos), em cachos (estafilococos).
A bactéria é constituída por citoplásma com núcleo difuso, limitada por uma membrana cuja camada externa contém mucilagem e cera. Vários tipos de coloração permitem distinguir diversos grupos de bactérias. A coloração explicita certos detalhes das bactérias e suas afinidades com corantes: algumas adquirem a coloração de Gram (Gram+ positivo), ao passo que outras não adquirem (Gram-negativo).
As culturas evidenciam colônias visíveis a olho nu e permitem o estudo morfológico dos germes. Algumas bactérias necessitam de oxigênio (aeróbias), outras não suportam o oxigênio livre (anaeróbias) e muitas podem adaptar-se à presença ou ausência desse gás (anaeróbias mistas ou facultativas).
A maioria das bactérias são parasitas ou saprófitas. Algumas são autotróficas. Sua riqueza enzimática lhes confere intensa atividade bioquímica: degradação de substâncias orgânicas, produção de gases, pigmentos e toxinas (exotoxinas e endotoxinas), depósitos de ferro ou enxofre. Sua proliferação só se é possível em certos limites de temperatura; as bactérias do solo desenvolvem-se à temperatura ambiente, as bactérias patogênicas entre 37 e 40ºC.
As bactérias são os agentes das fermentações e das putrefações; transformam as substâncias orgânicas do solo em substâncias minerais e em gases, fixam os gases do ar e enriquecem o solo de nitrogênio, fornecendo, assim, aos vegetais uma parte dos alimentos inorgânicos de que necessitam, interferindo também na digestão intestinal de muitos animais superiores. Algumas são patogênicas para o homem e animais, atuando pelas toxinas e pela perturbação digestiva que acarretam. Outras são comensais dos meios internos do homem e de animais, podendo até mesmo intervir em seu metabolismo: assim o bacilo amylobacter do tubo digestivo dos mamíferos permite que os herbívoros utilizem a celulose. Quanto às bactérias do solo, a maioria delas assegura a mineralização dos excrementos e dos cadáveres (nitrificação, por ex.), fechando assim os cíclos bioquímicos, enquanto algumas espécies(bacilos tetânicos, botúlico, perfringente, etc.) podem tornar-se patógenas.
Reconhecidas em estado fóssil nos terrenos primários, as bactérias também têm contribuído para a formação de rochas combustíveis (carvão, petróleo).